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Governo anuncia construção de nova barragem em Viseu num investimento de mais de 30 milhões de euros

Anúncio da ministra num encontro que teve com Fernando Ruas, em Viseu

 Governo anuncia construção de nova barragem em Viseu num investimento de mais de 30 milhões de euros
29.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Governo anuncia construção de nova barragem em Viseu num investimento de mais de 30 milhões de euros
21.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Governo anuncia construção de nova barragem em Viseu num investimento de mais de 30 milhões de euros

 A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou hoje a construção de uma nova barragem em Fagilde, a 100 metros a jusante da atual, num investimento superior a 30 milhões de euros (ME).

“É com gosto que venho anunciar que se encontram reunidas as condições para se avançar com a construção de uma nova barragem em Fagilde, a cerca de 100 metros a jusante da atual”, anunciou Maria da Graça Carvalho.

A governante falava aos jornalistas no final de uma reunião com o executivo viseense, no salão nobre da Câmara Municipal de Viseu, que teve em cima da mesa assuntos que o presidente, Fernando Ruas, “há muito” queria solução.

“A atual barragem já não é suficiente e apresenta algumas fragilidades e deficiências e deterioração com o tempo. Ela foi construída em [19]84, inicialmente com uma capacidade de 2.8 hectómetros cúbicos, depois teve obras que permitiram aumentar para 4.2, mas a ideia é uma nova barragem na ordem dos 7.5 [de capacidade], portanto, é praticamente duplicar a capacidade”, anunciou.

A ministra referiu que já foi feito um estudo preliminar que resultou de um protocolo entre a Agência Portuguesa para o Ambiente (APA) e a Câmara Municipal de Viseu (CMV).

Neste sentido, prometeu “muito em breve” voltar a Viseu, com a direção da APA e o secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, que hoje também marcou presença, para apresentar “mais detalhes técnicos, o calendário e custo de execução” da nova barragem.

Aos jornalistas, a ministra disse que a barragem “deverá ser um investimento de 30, 32 milhões de euros que será uma parte de fundos europeus, outra da APA e outra do sistema de águas, nomeadamente as Águas de Portugal”.

O regresso a Viseu para apresentação dos detalhes técnicos, Maria da Graça Carvalho apontou para “setembro, o mais tardar em outubro”.

Um segundo ponto da reunião prendia-se com a alteração do contrato de conceção das Águas do Douro e Paiva, “um processo que transitou do anterior Governo” e que o seu gabinete acabou de receber.

“Vamos analisar o processo que nos chegou exatamente ontem [quarta-feira] vindo das Águas de Portugal, já com um parecer positivo da ERSAR [Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos], do regulador, para alargar o âmbito das Águas Douro e Paiva a nove municípios em que se inclui Viseu”, disse.

A governante acrescentou que os nove municípios “foram todos consultados e só Mangualde é que disse um sim condicional ao facto de existir esta nova barragem e, como esta barragem vai ser anunciada, Mangualde deverá dizer sim, se não, serão oito”.

“Isto é muito importante, porque esta agregação dá-nos massa crítica que é importantíssima, porque a água é um bem escasso e um bem que precisa de muito investimento”, considerou.

Da reunião fizeram parte também o desmantelamento de sete Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), o açude do Catavejo e a reutilização de águas da ETAR.

Sobre esses assuntos, a ministra admitiu que são processos que “vão agora ser bem analisados para ver se é possível incluir noutros existentes que estão a acontecer” noutras localidades do país “para ver se se consegue financiamento” para os concretizar.

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