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“Nós temos 1383 vagas. Se tivéssemos só 900 tínhamos tudo preenchido”

O presidente Politécnico diz que a instituição tem conquistado notoriedade e salienta que o número de alunos que entraram na primeira fase foi o melhor resultado de sempre

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 “Nós temos 1383 vagas. Se tivéssemos só 900 tínhamos tudo preenchido”
31.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 “Nós temos 1383 vagas. Se tivéssemos só 900 tínhamos tudo preenchido”
15.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 “Nós temos 1383 vagas. Se tivéssemos só 900 tínhamos tudo preenchido”

O presidente do Instituto Politécnico diz que a instituição que lidera tem conquistado notoriedade e salienta que o número de alunos que entraram na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior foi o melhor resultado de sempre. Apesar dos politécnico serem as instituições com menos vagas preenchidas, José Costa lembra que se só abrissem 900 vagas como em algumas universidades, o pleno era feito

Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior entraram 963 novos alunos. É um número que satisfaz?

Nós só estaremos satisfeitos quando tivermos a plenitude das vagas ocupadas. Atendendo ao panorama nacional, quase 970 vagas foi o melhor resultado de sempre que tivemos numa primeira fase. Comparativamente ao ano passado, aumentámos 53 alunos o que representa um aumento 5,8 por cento. Portanto, foi um excelente resultado comparado em termos nacionais. Em termos percentuais colocamo-nos em terceiro lugar.

Este aumento que fala deve-se a quê, quando as análises indicam que os politécnicos são as instituições menos procuradas?

A nossa subida tem sido paulatina e isto indica que é uma conquista da notoriedade da instituição. A questão entre universidades e politécnicos por vezes cria algum estigma e dificulta as candidaturas. Nós temos é de olhar para o número de vagas disponíveis. Nós temos 1383 vagas que é um número bem maior que algumas instituições universitárias. Se tivessemos só 900 vagas tínhamos tudo preenchido, o que não é o caso. Mantivemos as vagas que sempre tivemos ao longo dos anos e o que temos é conquistado um maior número de ingressos, fruto do que são as dinâmicas do instituto.

Vão manter estas vagas, é um número a atingir?

Quando nós olhamos para os cursos que o instituto disponibiliza é porque entendemos que estes cursos são bons para frequentar, têm qualidade e têm também mercado. O que se coloca hoje em cima da mesa é que o número de estudantes tem vindo a diminuir e assim vai acontecer até 2035. Aqui, o desafio enorme é como nós vamos conseguir a notoriedade – e estamos a consegui-lo em função do trabalho que estamos a desenvolver na ligação que temos com as instituições e municípios – para conseguir que esse jovens venham a candidatar-se ao Instituto Politécnico. É um enorme desafio.

Há 14 cursos já preenchidos nesta primeira fase. Se mais vagas houvessem mais alunos entrariam?

Basta olhar para o caso da Engenharia Informática. O aluno que entrou com a nota mais baixa foi de 14,48 o que é uma média elevada, mas hoje sabemos que os cursos na área de informática tendem a ser muito procurados. A licenciatura em Tecnologia Multimédia que não tínhamos histórico de estar cheia na primeira fase, este ano ficou logo preenchida. São áreas tecnológicas que os jovens hoje estão atraídas por elas e o mesmo acontece em alguns cursos na Escola Superior de Educação. Aliás, a Superior de Educação preencheu acima de 90 por cento das vagas. E depois também há uma série de formas de ingresso que o Instituto vai beneficiar como os Maiores de 23 ou os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP).

E o que fazer aos cursos que ficaram quase desertos?

Não tivemos nenhuns com zero. Tivemos um candidato em Ambiente e Engenharia Alimentar e Agronómica. Estas são áreas em que temos de continuar a investir. Engenharia Agronómica é uma área muito importante no país. Atualmente, como tem um contexto diferente tem de ser olhada de forma diferente. Portanto, há necessidade de olhar para o mercado, ver como podemos reformular alguns cursos, os conteúdos, a forma como são ministrados para se tornarem atrativos. Quando olhamos no panorama nacional nestas áreas, elas estão difíceis não só no Politécnico de Viseu. Repara-se o que acontece em Bragança que tem duas mil vagas e preencheu novecentas e pouco. As dificuldades estão em todo o lado. Reforço, o facto de nós termos aumentado, subimos relativamente ao ano passado, é muito importante. Nos últimos anos temos vindo sempre a aumentar o número de candidatos na primeira fase das candidaturas ao ensino superior. Tenho para mim que este consolidar do Instituto trará mais frutos no futuro.

Admite, então, a reformulação de alguns cursos no futuro?

Eu admito que devemos olhar para a oferta informativa e aquela que não é capaz de recrutar jovens para a sua formação tem de ser repensada quer seja no conteúdo, quer seja na forma de lecionar. Hoje temos muito ensino à distância ou híbrido, com novos métodos pedagógicos e temos de olhar para eles por forma a recrutar mais jovens para as instituições. Há que procurar formas de criar atratividade.

Quanto representam na academia os CTeSP e os Maiores de 23?

No Politécnico de Viseu, os CTeSP representam cerca de 800 estudantes. Na totalidade, no ano passado tivemos cerca de dois mil novos estudantes (concurso nacional de acesso, protocolos internacionais, mobilidade, Maiores de 23, etc). No final temos sempre um número superior àquele que disponibilizamos em termos de concurso nacional de acesso. Além de que temos ainda os alunos de mestrado e pós-graduação que preenchem no Instituto uma massa humana bem maior do que aquela que era há uns anos. Temos expetativas de ter mais alunos.

O Politécnico abriu cursos foram da sua unidade em Viseu, além da unidade de Lamego. Há alunos?

Tem estado a correr bem. Nas áreas que abrimos há já um número considerado de candidaturas. Relativamente a Lamego, que é uma unidade orgânica, também este ano aumentou o número de alunos (mais 10). Mas, temos já um número muito significativo de alunos para preencher as vagas que agora não foram preenchidas, por exemplo no curso de Informática e Gestão, por via de CTeSP. O trabalho prévio de ligar os CTeSP às licenciaturas é muito importante e ele está a ter frutos. Isto permite-nos um ingresso de novos jovens em licenciaturas.

E há capacidade alojamento?

O alojamento é uma dificuldade nacional. Nós estamos a remodelar as três residências e a construir a nova com 150 camas. Nesta matéria, nós estamos estamos limitados temporalmente. Temos possibilidade de protocolar com instituições do exterior. É isto que vamos procurar estabelecer. parcerias com o exterior para que os 46 lugares que temos disponíveis por meio da medida do governo possam ser usufruidos. Agora, este vai ser um ano de transição. Espero que no próximo ano as 320 que estamos a requalificar, mais as 150 da nova residência e mais as 52 que Câmara de Viseu está a construir, mais as alternativas privadas, eu penso que começa a ser muito interessante o numero de alojamentos disponíveis para os jovens.

É possível uma espécie de “pacto de regime” entre as instituições de ensino superior aqui presentes para que mais cursos diferentes possam vir para a região?

Nós temos protocolos estabelecidos com o Instituto Piaget e Universidade Católica. É um trabalho que já tem vindo a ser realizado há muito tempo. Tudo o que seja para engrandecer o território, o Politécnico de Viseu está sempre disponível para equacionar oportunidades de formação sejam para os graduados ou pós-graduados. Tudo é possível de equacionar desde que não seja contrariada a lei. A nossa vontade é criar no Instituto e no território mais oportunidades que tragam novas gentes para o território.

A propina vai sofrer aumentos.

Não. Vai-se manter o valor atual.

 “Nós temos 1383 vagas. Se tivéssemos só 900 tínhamos tudo preenchido”

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