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As Obras Sociais de Viseu e a associação internacional Alzheimer’s Disease International (ADI) apelam aos governos, comunidades e cidadãos para que reconheçam a urgência da situação das pessoas com a doença de Alzheimer e que tomam “medidas decisivas para aumentar os níveis de sensibilização e combater o estigma que continua a ser uma barreira ao diagnóstico, tratamento, cuidados e apoio”.
O apelo é feito no âmbito do Mês Mundial da Doença de Alzheimer, que acontece em setembro. Em comunicado, as instituições dizem que, para 2050, prevê-se que 351.504 pessoas viverão com demência em Portugal. Por isso, acrescenta, estão a sensibilizar e a desafiar o estigma e a discriminação que ainda existem em torno da doença.
“O primeiro passo para normalizar a vida das pessoas com demência e construir uma comunidade amiga na demência passa por aumentar o nível de consciencialização e combater o estigma. É também fundamental dar a conhecer os sinais de alerta e os fatores de risco associados à demência. A campanha global Mês Mundial de Alzheimer tem um papel central”, referem na mesma nota.
O comunicado cita ainda o relatório “Uma visão da saúde” da OCDE, publicado em 2017, que coloca Portugal como o quarto país com mais casos de Alzheimer por cada mil habitantes. A média da OCDE é de 14,8 casos por cada mil habitantes, sendo que para Portugal a estimativa é de 19,9.
As Obras Sociais de Viseu e a ADI lembram que os governos têm “um papel crucial a desempenhar, mas o tempo está a esgotar-se” e que, apesar do facto de 39 países terem desenvolvido planos nacionais de demência, muitos “carecem de estratégias abrangentes que abordem o estigma e apoiem as pessoas que vivem com demência e os seus cuidadores”.
Além disso, dos 194 estados-membros da Organização Mundial de Saúde que se comprometeram a fazê-lo em 2017, 155 países “nem sequer implementaram um plano”. A ADI e as Obras Sociais Viseu apelam à “expansão urgente destes planos para incluir campanhas e iniciativas de sensibilização pública que promovam comunidades inclusivas e solidárias”.
“Fazemos um apelo ao atual Governo para que invista em campanhas de consciencialização pública e combate ao estigma. É urgente passar da legislação para a ação, é preciso operacionalizar a estratégia nacional da saúde para as demências, aprovada em 2018 e que estagnou. É hora de repensar as políticas públicas e ponderar a possibilidade de termos um Plano Nacional abrangente, multisectorial”, apelam.