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Fábio Arraias e Luís Condeço
O início do ano letivo traz sempre mudanças e desafios para toda a família. A ansiedade e preocupação acaba por inundar muitos pais e mães, quando o tema é a adaptação à escola e o desempenho escolar dos seus educandos.
É desejo dos encarregados/as de educação um ano escolar repleto de êxitos e sucesso académico, que permita às suas crianças garantir um futuro estável. A proximidade e o diálogo entre educadores e educandos são fundamentais no acompanhamento escolar, ajuda e prepara as crianças para aceitarem a escola como espaço de convívio, amizade e aprendizagem.
Para algumas crianças é de facto um “mundo novo”; docentes, colegas, não docentes, horários, brincadeiras e as “matérias” que vão ser lecionadas ao longo do ano. Para os encarregados/as de educação, ainda se adicionam preocupações com o bem-estar e a segurança dos/as educandos/as no ambiente escolar. E podem, por vezes, colocar-se algumas questões:
Os profissionais, na escola, estão capacitados para prestar os primeiros socorros em caso de acidente escolar?
Como é administrada a medicação no espaço escolar?
A comunidade escolar conhece o plano de emergência para casos de catástrofe – incêndio, atos de violência ou outras?
Existem canais de comunicação entre a família e a escola, perante situações de urgência?
Como é abordada a prevenção de acidentes na escola?
Em Portugal, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto Regulamentar n.º 14/2012, de 26 de janeiro, que define as atribuições da Direção Geral da Saúde (DGS), emitiu-se a Norma nº 015/2015, de 12/08/2015, onde é apresentado o Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE|2015) que se mantém atualmente em vigor.
O PNSE|2015, enquanto instrumento orientador das políticas nacionais no que à promoção da saúde em meio escolar diz respeito, foi concebido tendo em conta a reorganização estrutural e funcional do Serviço Nacional de Saúde (SNS), os objetivos e estratégias do Plano Nacional de Saúde (revisão e extensão a 2020) e de outros programas e planos nacionais de saúde e, bem assim, os objetivos e estratégias da Organização Mundial de Saúde (OMS), Health 2020.
A aprendizagem relativa aos primeiros socorros nas escolas é inestimável, não salva apenas vidas, mas também contribui para um ambiente escolar mais seguro e consciente. Toda a comunidade escolar deverá garantir que esse conhecimento está acessível.
O convívio diário com crianças e jovens, consciencializa-nos para todo o tipo de imprevistos e a primeira abordagem aos pequenos acidentes que acontecem no meio escolar é fundamental para socorrer e evitar graves danos para a vítima.
Para garantir a segurança das crianças e jovens no espaço escolar, a primeira e mais correta abordagem deve ser a prevenção de acidentes. Deste modo, o investimento em políticas preventivas e formativas dos mais novos, deve ser uma prioridade dos estabelecimentos de ensino, criando nos pais o sentimento de segurança e proteção que procuram.
As Equipas Locais de Saúde Escolar (ELSE) são equipas multiprofissionais capacitadas para dar resposta às necessidades em saúde da comunidade escolar, articulando com os estabelecimentos de ensino, na pessoa do/a coordenador/a da Promoção e Educação para a Saúde (PES).
A UCC Viseense tem desenvolvido este trabalho (nas mais variadas temáticas, de acordo com as necessidades em saúde detetadas), junto das escolas do parque escolar da sua área de abrangência, sendo parte integrante da Equipa Local de Saúde Escolar de Viseu.
É importante que as escolas incentivem a criatividade e a curiosidade dos/as alunos/as e ofereçam um ambiente propício para a realização de projetos e atividades significativas para a vida de cada um/a, mas com segurança e livre de acidentes.
Mochilas preparadas?! Bom ano letivo!!!
Fábio Arraias, Enfermeiro e Estudante do Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica da ESSV e Luís Condeço, Professor da ESSV, em colaboração com a UCC Viseense
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