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Três estradas nacionais do distrito de Viseu continuam cortadas ao trânsito esta tarde de quarta-feira (18 de setembro) devido aos incêndios. A região tem, nesta altura, o maior número de cortes de estradas.
Segundo a lista atualizada às 16h00 pelo Ministério da Administração Interna, a EN228 continua cortada nos troços entre Figueiredo de Alva e Fermentelos, em São Pedro do Sul, e entre Pindelo e Ponte Pedrinha, em Castro Daire.
Também mantêm-se encerradas ao trânsito a EN231 entre Vila Viçosa e Mourelos, em Cinfães, e a EN225 entre Cabril e Pinheiros, em Viseu e Tabuaço.
Entretanto, já foram reabertas a A24 e a A25 – que chegaram a estar encerradas ao trânsito – e também a EN222 entre Oliveira do Douro e Freigil. No concelho de Cinfães, também foi retomada a circulação nas estradas municipais 1021 (que liga as povoações de Vila Nova a Montão), 1019 (Cádiz a Seara) e de Ruivais.
Os concelhos de Viseu, Mangualde, Penalva do Castelo, Tabuaço, Castro Daire e São Pedro do Sul continuam esta quarta-feira com o risco máximo de incêndio. Os restantes concelhos do distrito já desceram de nível para o perigo muito elevado.
O perigo de incêndio continua pelo menos até quinta-feira (dia 19), dia em que acaba a situação de alerta decretada pelo Governo.
Segundo a GNR, todas as autoestradas do país estavam abertas ao trânsito pelas 16h10 de hoje, permanecendo oito estradas nacionais fechadas nas regiões de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu.
De acordo com informação adiantada à Lusa por fonte oficial da GNR, permanecem cortadas no distrito de Aveiro a EN 333 entre Talhadas (Sever do Vouga) e Águeda e a EN 326-1 entre Canelas e Alvarenga (Arouca).
No distrito do Porto, na EN 108 permanece o corte entre a rotunda da autoestrada A41 e Melres, em Gondomar.
Já em Vila Real, regista-se um corte na EN 2 ao quilómetro 24,4, em Vila Pouca de Aguiar, e na EN 103 corte entre os quilómetros 180 e 182,3, no Planalto de Monforte, em Chaves.
Desde esta manhã que já não se registam cortes de estradas nos distritos de Coimbra, Braga e Bragança.
Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12h00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.