Assinatura_protocoloestaçãonaúticacarregaldosal
palacio do gelo natal 2 1
Natal Viseu 2024
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

19.12.24

A Farmácia Grão Vasco procura estar perto da comunidade e atenta às…

19.12.24

O ano passa a correr e já estamos no Natal. Cada mês…

19.12.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Ócios e entreténs

por
Jorge Marques

 O Fim ou o Princípio?
Home » Notícias » Colunistas » Um fungo

Um fungo

 Um fungo
21.09.24
partilhar
 Um fungo

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

Eis a melhor coisa que está a acontecer a Viseu neste bissexto ano de 2024: o “BEIRA – Observatório de Ideias Contemporâneas Azeredo Perdigão” está a realizar um ciclo de quatro conferências, uma por estação do ano. Em cada uma delas, um filósofo de topo e mais alguns especialistas reflectem e debatem com a assistência sobre um problema bicudo dos nossos dias.
Já aconteceram três:
(i) em 16 de Março: “A Democracia: Impasses e Desafios”, com Daniel Innerarity;
(ii) em 15 de Junho: “Inteligência Artificial e Inteligência Natural”, com Maurizio Ferraris;
(iii) em 14 de Setembro: “Novos Fanatismos na Era do Hiperindividualismo?”, com Gilles Lipovetsky e José Pacheco Pereira, Maria João Marques e Manuel Maria Carrilho.
Para que todos os participantes estejam à vontade, estas sessões estão sujeitas às regras de Chatham House, todas as ideias lá partilhadas, sejam elas controversas ou não, podem e devem ser divulgadas, mas sem identificação dos seus autores.
Portanto, não vou dizer aqui quem, no último sábado, tratou das “figuras do extremismo contemporâneo”, dos “fanáticos do mercado”, dos “conspiracionistas”, da “história a andar para trás”, “do “tribalismo político”, da “doença woke”, dos “tecnolibertários” de Silicon Valley, dos “jiadistas do ocidente”, …
Mas posso dizer-vos que Lipovetsky, Pacheco Pereira, Maria João e Manuel Maria se atardaram num tema: Donald Trump. Tivemos quatro pessoas que pensam bem focadas numa criatura que não pensa. É uma melancolia. É o 

“ar-dos-tempos

”.Hannah Arendt, em “Eichmann em Jerusalém — Uma Reportagem Sobre a Banalidade do Mal”, explica-nos este cataclismo: o mal que Trump representa está a “assolar o mundo inteiro”, está a “invadir tudo” porque se espalha “como um fungo”.
Já faltam menos de dois meses: em 5 de Novembro vai saber-se se Donald Trump regressa, ou não, à Casa Branca. Seis dias depois, no dia de S. Martinho, em Viseu, na quarta e última conferência organizada para este ano pelo BEIRA, vamos ter o filósofo alemão Peter Sloterdijk a ajudar-nos a pensar. Desconfio que naquele dia, mais uma vez, vão chover referências ao “fungo”. 

 Um fungo

Jornal do Centro

pub
 Um fungo

Colunistas

Procurar