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A ministra do Ambiente não esteve presente na sessão oficial do Dia do Município de Viseu, mas ainda assim foi uma das personalidades “homenageadas” num evento que decorreu este sábado no Teatro Viriato. Maria da Graça Carvalho tinha sido convidada para a cerimónia para apresentar o projeto da nova Barragem de Fagilde, mas devido à tragédia dos incêndios adiou a presença para 8 de novembro.
“Este dia era para ser lembrado pela presença da ministra do Ambiente e da Energia, que anunciaria aqui, em Viseu, a construção da nova Barragem de Fagilde, que anunciaria a solução de integração da Região no sistema Multimunicipal das Águas do Douro e Paiva. Agora sim, estamos a dar passos firmes para que o cenário de falta de água, em 2017, não se venha a repetir. Bem sei que se falou ao vento durante algum tempo. Mas, como dizia o padre Antônio Vieira: para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras. O que estamos a tratar é concreto, sustentado e firme”, sustentou, no seu discurso, Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu.
Antes, também o presidente da Assembleia Municipal tinha salientado o empenho da ministra em resolver “num curto espaço de tempo” um problema que se arrastava há anos. “Temos um governo com um novo olhar para o território e para a coesão territorial. Não aceitamos que o atual governo falhe como o outro falhou na saúde, na rodovia e em tantos outros campos”, disse Mota Faria.
No Dia do Município foram agraciados cidadãos da comunidade que se destacaram nas mais variadas áreas e das mais variadas formas.
Foram entregues medalhas de mérito municipal a cidadãos e instituições que, nas palavras do presidente da Câmara, contribuem para a afirmação de Viseu.
A título póstumo, foi homenageado António Coelho de Araújo, que foi há 22 anos presidente da Assembleia Municipal de Viseu, entre outros cargos autárquicos.
Receberam ainda a medalha José Ernesto, a quem foi reconhecido o seu papel preponderante na defesa, valorização e promoção do território viseense, não só em Portugal, mas também junto da Diáspora, bem como seu mérito no percurso autárquico.
Marilú foi outra das distinguidas pelo mérito do seu percurso profissional em prol do comércio local e, por consequência, na economia da cidade, bem como na participação que faz no movimento associativo.
Jorge Antunes, pela entrega e abnegação à causa pública nas suas funções enquanto comandante do Corpo de Bombeiros Sapadores de Viseu, e Maria do Céu Lopes, a quem foi reconhecido o mérito do seu percurso profissional, em órgãos da autarquia, foram outros dos dois homenageados.
A medalha de mérito foi ainda entregue a Henrique Cruz, Ilídio Cunha e Hermínio Magalhaes pelos seus percursos enquanto ex-autarcas (vereadores) e no desempenho de funções de relevo para a região e para a cidade.
Também o maestro Dionísio Vila Maior foi distinguido pela sua dinamização da cultura e formação musical, inclusive dos jovens do concelho, em especial no Coro Mozart.
João Cotta, administrador do grupo Jornal do Centro, foi outro dos homenageados pelo mérito do seu percurso profissional e o seu contributo para a promoção, valorização e desenvolvimento económico de toda a cidade e região de Viseu, através do investimento no setor e gerando novas oportunidades de emprego e formação, designadamente enquanto presidente da AIRV.
Foram ainda entregues medalhas a Gualter Mirandez, pelo seu percurso profissional, em prol da defesa, valorização e reconhecimento da economia local e do comércio tradicional, e o consequente papel na dinamização da Associação Comercial do Distrito de Viseu, que lidera, e José Junqueiro pelo mérito do seu percurso profissional, em órgãos da autarquia, nomeadamente na Assembleia e Câmara Municipais, e outros de âmbito nacional, destacando-se, ainda, no desempenho de funções de relevo para a região e para a cidade.
Em ano de comemoração do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, foram entregues também medalhas municipais aos capitães de Abril António Ferreira Amaral, Amândio Augusto, Aprígio Ramalho e, a título póstumo, Diamantino Gertrudes. Também a título póstumo foi homenageado o maestro Mário Costa, reconhecendo-se, assim, o seu papel determinante na influência e dinamização cultural de Viseu nos anos 60, assim como o seu contributo para a formação musical de centenas de jovens viseenses.