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O emblemático edifício do Antigo Orfeão de Viseu, localizado na Rua Direita, foi reinaugurado este sábado, 28 de setembro, após um longo processo de reabilitação. A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, e foi marcada por um “Chá Dançante” que reavivou a tradição de bailes no icónico salão de baile do edifício.
Após o descerramento da placa de inauguração, Fernando Ruas sublinhou a importância desta obra, que respeitou a traça original do edifício. “Neste momento podemos ver uma recuperação que foi feita com muito cuidado, fazendo jus e tendo em atenção aquilo que era a ocupação tradicional deste espaço, mas também juntando-lhe um outro que não havia, que a Câmara comprou”, afirmou o autarca, que se referia às melhorias implementadas durante a reabilitação.
O projeto, que envolveu um investimento superior a 1,2 milhões de euros, foi estruturado com o objetivo de devolver o edifício à comunidade e dinamizar a zona histórica da cidade. “O que nós fazemos hoje, mais uma vez, é recuperar o edifício público, pô-lo à disposição dos viseenses, dar-lhe dignidade na sua recuperação”, destacou o presidente da Câmara.
O Orfeão, além de ser agora a nova sede da Universidade Sénior do Rotary Clube de Viseu, terá uma função polivalente, e vai acolher várias atividades culturais. “A ideia é que haja aulas da Universidade Sénior, e haja também dança no lugar presente e outras atividades”, acrescentou Ruas.
O salão de baile, uma das principais atrações do edifício, vai manter a sua importância. “Nós preservamos inclusivamente este salão que não está fora deste protocolo, mas tem autonomia para, eventualmente, fazermos aqui outro tipo de eventos. O salão propicia-se a isso, é um espaço que queremos com muita vida. Aliás, à semelhança do que tinha no passado”, afirmou o autarca.
A reabilitação do Antigo Orfeão de Viseu, que começou em 2021, foi realizada “de acordo com os princípios da reabilitação sustentável, com respeito pela identidade, memória e traça original do edifício”. Esta obra pretende ser um marco na preservação do património histórico e cultural da cidade, ao mesmo tempo que combate a “desertificação da Rua Direita”, referida por Fernando Ruas.
Com o restauro completo e o regresso das atividades, o Antigo Orfeão de Viseu volta a ser um ponto de encontro cultural para a comunidade viseense.