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Os trilhos naturais destruídos pelos incêndios que, recentemente, deflagraram na região de Viseu obrigaram a organização da Grande Rota das Montanhas Mágicas a remarcar o evento de BTT que ia decorrer entre os dias 18 e 20 de outubro. A nova data será comunicada oportunamente, “mal estejam repostas todas as condições para que o evento decorra normalmente”, garante a organização em comunicado.
Explica o organizador que “boa parte do território abrangido pela Grande Rota das Montanhas Mágicas foi particularmente afetado pela última vaga de incêndios, o que determinou o adiamento da primeira edição do “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour”:.
O coordenador da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), João Carlos Pinho acrescenta que a decisão foi articulada entre a ADRIMAG e os autarcas dos sete municípios que integram a rota: Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães. O motivo foi a destruição de alguns trilhos e de muita sinalética. “Há troços em que a paisagem ficou muito afetada e o próprio estado dos solos, em risco de derrocada caso chova com alguma intensidade, é um fator crítico que podia colocar em risco a segurança dos participantes”, concretiza João Carlos Pinho.
Por esta altura está a ser feito o levantamento dos estragos. João Carlos Pinho pede às entidades competentes que “sejam céleres no processo de reconstrução das áreas afetadas”. O “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour” é uma realização que pretende promover a travessia de 280 quilómetros da Grande Rota 60, a das Montanhas Mágicas (GR60). Um percurso circular que abraça ainda quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO.
A prova atravessa quatro serras: Freita, Arada, Arestal e Montemuro e os vales dos rios Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira. O coordenador da ADRIMAG acredita que o “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour”, vai “alavancar a notoriedade nacional e internacional da rota nas áreas do cycling e das caminhadas, ajudando à pujança das economias locais”. João Carlos Pinho mostra-se confiante de que “a região saberá reerguer-se dos efeitos devastadores destes fogos e voltar a poder mostrar ao mundo todas as potencialidades do território”.