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A Assembleia Municipal de Viseu que se realizou esta segunda-feira aprovou, antes da ordem do dia, um voto de louvor, pelos 50 anos da Escola Superior de Saúde de Viseu, que assinala este ano meio século de vida, e votos de pesar e minuto de silêncio pelo trabalho do encenador Jorge Fraga e de todos os que combateram os fogos florestais que assolaram a região há cerca de duas semanas.
Apresentado pelo PSD e pelo PS, pela morte de Jorge Fraga, em 19 de agosto, aos 71 anos, do voto de pesar uniu todas as bancadas da Assembleia Municipal. Pela voz do PSD, Ana Paula Santana falou do percurso de “um homem que merece o nosso reconhecimento”, enquanto que João Paulo Rebelo (PS)destacou as gerações que Fraga ajudou a criar para o teatro quer sejam atores, dramaturgos ou público.
Embora não tenha nascido em Viseu, foi nesta cidade que Jorge Fraga promoveu a cultura, em especial o teatro. O encenador ajudou a fundar, em 1976, A Centelha, a primeira companhia profissional de teatro na região, e, em 1982, fundou a Companhia de Teatro de Viseu, cidade em que lecionou e “marcou várias gerações” que “incentivou a gostar” de teatro.
A Assembleia Municipal também aprovou um de pesar e um minuto de silêncio pelas vítimas dos incêndios ocorridos entre 16 e 20 de setembro, que afetaram várias regiões do país, designadamente “praticamente todos” os concelhos vizinhos de Viseu.
Já na ordem do dia, a Assembleia Municipal aprovou a alienação em hasta pública de uma parcela do terreno da estação de comboios da cidade, conhecido por terreno dos circos, com novos valor e júri, depois de ter ficado deserto.
“Precisamos de alienar este terreno e o primeiro concurso que se fez ficou deserto e agora temos um novo júri constituído”, anunciou na Assembleia Municipal de Viseu o presidente da Câmara, Fernando Ruas.
O terreno em causa situa-se nas avenidas Capitão Homem Ribeiro e da Europa, habitualmente denominado por o terreno dos circos, junto ao Túnel de Viriato, vai, assim, pela segunda vez a hasta pública, agora com o valor base de 3,2 milhões de euros (ME).
Em abril deste ano a Assembleia Municipal aprovou, com o voto contra da única deputada do Bloco de Esquerda (BE), Carolina Gomes, a alienação do terreno pelo valor base de 4,2 ME e contou.
Na altura, a alienação tinha sido aprovada na reunião do executivo municipal por unanimidade (PSD e PS) e hoje regressou à Assembleia Municipal e foi aprovada por unanimidade, sendo que o BE não esteve representado.
“Este terreno foi comprado pela Câmara [de Viseu] à CP [Comboios de Portugal] […] e esteve sempre destinado a ser alienado para contribuir para o centro de artes. É isso que vamos fazer”, afirmou Fernando Ruas.
O autarca já tinha assumido que, com esta alienação, o Município de Viseu “tem, depois, a possibilidade de fazer o acerto, em termos viários, da rua que vem do túnel [de Viriato] até à fonte cibernética”.