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Vouzela, a vila em que a funcionalidade deu lugar à beleza

São várias as razões pelas quais a vila de Vouzela merece uma visita, mas aqui deixamos apenas exemplos de um património rico em valores histórico-arqueológicos que mantém a sua autenticidade ancestral e transformam Vouzela num território a descobrir

 Vouzela, a vila em que a funcionalidade deu lugar à beleza
06.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Vouzela, a vila em que a funcionalidade deu lugar à beleza
06.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Vouzela, a vila em que a funcionalidade deu lugar à beleza


Centro histórico de Vouzela

Para entendermos a existência de tantos edifícios arquitetónicos brasonados existentes nesta vila, comecemos por referir que Vouzela era um ponto de cruzamento de várias estradas romanas, fazendo com que fosse obrigatório por aqui passarem as gentes que as trilhavam. Na Idade Média essas estradas foram utilizadas por almocreves para a realização dos seus negócios, a rua de S. Frei Gil, vulgarmente conhecida por Rua da Ponte, era denominada “a estrada do peixe”. Com a evolução dos tempos, Vouzela ficava na rota das cortes de Lamego sendo lugar de passagem e paragem obrigatória na viagem até Lisboa. No decorrer dos séculos, este fluxo de gente e a existência de algumas famílias ilustres nativas desta terra, deixaram até hoje vestígios da grandeza de outros tempos visíveis nos brasões das casas senhoriais, em toda a zona histórica.

 Vouzela, a vila em que a funcionalidade deu lugar à beleza

Capela de S. Frei Gil
Construída nos finais do séc. XVI, inícios do séc. XVII situa-se na Praça Conselheiro Morais de Carvalho. Singulariza-se pelo desenho caprichoso da fachada, reedificada na segunda metade do séc. XVIII, “estilo D. João V”; os cinco vãos incluídos na mesma moldura de cantaria, rocócó lembram um candelabro a iluminar o nicho central, onde a escultura calcária do orago exibe alguns dos atributos do seu poder taumatúrgico.

Ponte Romana 
Ponte com arco semi-circular em cavalete, localizada na Rua de S. Frei Gil sobre o rio Zela. Embora frequentemente datada do período romano, esta construção deverá ser bastante mais recente (posterior ao séc. XVI). Os elementos que abonam em favor desta hipótese cronológica são o bom afeiçoamento do aparelho que a constitui, a ausência de marcas de forfex, o mau acabamento das partes laterais e, ainda que não determinante, a existência da base dum cruzeiro inserida no corrimão da ponte.

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Ponte do Caminho de Ferro
A ponte férrea de Vouzela, sobre o rio Zela, datada dos finais de 1913 é hoje um dos símbolos da vila. A sua funcionalidade deu lugar à beleza, que se deve não só ao seu enquadramento, como à sua dimensão e estrutura. Com 15 arcos em alvenaria, esta construção, parte integrante da Linha do Vouga, está hoje convertida em zona pedonal e é um dos pontos de passagem para quem visita Vouzela. Esteve afecta ao tráfego ferroviário entre 1914 e 1990.

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Casa dos Távoras
Situada na Rua de S. Frei Gil encontra-se esta construção quinhentista, que apresenta uma bonita e interessante construção. A família dos Távoras ficou para sempre ligada ao atentado contra D. José I que, segundo consta, manteria uma relação amorosa com D. Teresa Távora e terá sido após um encontro que o monarca foi atingido a tiro. Este incidente foi de imediato associado aos Távoras, embora não existissem provas a fundamentar tal ideia, a verdade é que após um processo judicial cheio de irregularidades e omissões, quatro membros da família foram condenados à morte e na sequência do mesmo atentado ordenou-se que o brasão da família, símbolo de poder e prestigio, fosse picado.

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Fonte da Nogueira
É uma construção do séc. XVI, mandada construir por D. Luís filho, de D. Manuel I, por esse motivo, ostenta um brasão com as armas do Infante. No entanto, este fontanário está um pouco desvirtuado devido a obras realizadas posteriormente. Diz a lenda que esta fonte é um verdadeiro cupido, por isso, quem beber da sua água vai apaixonar-se por alguém de Vouzela e aqui casará.

Fonte: Município de Vouzela

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