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Um dos ramos do famoso eucalipto de Contige, no concelho de Sátão, caiu, e originou uma polémica nas redes sociais. A situação envolveu uma suposta oferta de lenha pela Câmara Municipal a um particular, que sentiu necessidade de esclarecer os fatos.
A autarquia informou que a lenha resultante da queda do ramo e da poda da árvore foi inicialmente oferecida à Associação Cultural e Recreativa de Contige, que terá recusado a oferta, argumentado que já possuía uma quantidade suficiente de lenha e não tinha espaço para armazenamento.
A Câmara Municipal esclarece que todos os seus edifícios “são aquecidos por sistemas a pellets, gás, eletricidade e gasóleo, bem como a maioria dos edifícios das IPSS e Instituições do concelho”. Sendo assim, a decisão tomada foi a distribuição da lenha excedente a moradores que se mostraram disponíveis para recolhê-la e ajudar na limpeza da área ao redor do eucalipto. Assim, a lenha recolhida foi distribuída a duas pessoas da aldeia, evitando desperdícios.
O Município enfatiza que todo o processo foi conduzido de maneira responsável e transparente e se encontram disponíveis para qualquer esclarecimento adicional, agradecendo o interesse da comunidade em garantir a correta utilização dos recursos municipais.
O eucalipto em questão havia participado no ano anterior no concurso europeu Árvore do Ano, onde ficou em quinto lugar.
O Eucalipto de Contige é considerado pela Universidade de Aveiro “a maior árvore classificada de Portugal”. A organização explica em comunicado que a sua plantação remonta a 1878, quando se abriu a Estrada das Donárias, mantendo-se desde então, apesar de todas as intervenções urbanísticas e rodoviárias.
A árvore, de grandes dimensões com 43 metros de altura e 11 metros de perímetro de tronco, está classificada como de interesse público desde agosto de 1964. A sua plantação poderá estar ligada à celebração do nascimento de uma das filhas do então proprietário.