Fernando Ruas e jurista Paula Rodrigues
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Câmara de Viseu garante ter cumprido regras de contratação pública e fala em injustiça no relatório do Tribunal de Contas

Fernando Ruas lamenta ter de explicar procedimentos feitos em defesa da floresta. Relatório do Tribunal de Contas fala em "perplexidade" na contratação pública

 Câmara de Viseu garante ter cumprido regras de contratação pública e fala em injustiça no relatório do Tribunal de Contas
08.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Câmara de Viseu garante ter cumprido regras de contratação pública e fala em injustiça no relatório do Tribunal de Contas
08.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Câmara de Viseu garante ter cumprido regras de contratação pública e fala em injustiça no relatório do Tribunal de Contas

O presidente da Câmara de Viseu disse sentir-se “injustiçado” com o relatório do Tribunal de Contas sobre as medidas especiais de contratação pública e rejeita qualquer ilegalidade na forma como o município fez a contratação de trabalho para a limpeza da floresta. Fernando Ruas sustentou que o que a autarquia cometeu foi um “benefício em defesa da floresta” e questionou onde está a ilegalidade.

“Qual é a acusação que nos fazem? É de termos limpado a floresta e de termos chamado para nos ajudar uma associação de produtores florestais à qual pagámos o serviço?”, questionou o autarca social-democrata durante uma conferência de imprensa para esclarecer as notícias.

O relatório do Tribunal fala em “perplexidade” na forma como a autarquia de Viseu fez os ajustes diretos e segundo o Diário de Notícias (DN) desta terça-feira, “juízes do Tribunal de Contas (TdC) mostram-se preocupados com a forma como algumas entidades públicas estão a contornar as regras da contratação pública, conseguindo gastar muito mais do que o limite legal, após as alterações que foram aprovadas em 2021 para acelerar a execução de projetos financiados por fundos europeus e por verbas do PRR”, sendo que “um dos contratos na mira do TdC foi feito pela Câmara de Viseu, na gestão dos fogos florestais”.

“Sentimo-nos profundamente injustiçados. Aquilo que poderia redundar num louvor, temos de estar aqui a explicar porque é que foi este procedimento”, sustentou Fernando Ruas.

O autarca lembrou que em 2018, após os grandes incêndios do ano anterior, os municípios assumiram responsabilidades na limpeza da faixa de gestão de combustível. 

“Nós assumimos 309 hectares para fazer limpeza, com estes ajustes que fazemos, e que confirmo a legalidade, temos feito cerca de 50 hectares por ano. Já agora dizer que estes ajustes são com uma associação de produtores florestais. Poderia pensar-se que era um cambalacho com alguma empresa, mas é uma associação de produtores que têm a fama de saber como tratar a floresta”, explicou.

O autarca contou ainda que a partir de 2022 saiu nova legislação (medidas especiais de contratação pública) e a “câmara aproveitou isso também”.

O presidente da câmara fez-se acompanhar na conferência de imprensa pela jurista da autarquia. Alexandra Paula Silva explicou que, no que respeita aos contratos de 2021 e 2022, ao abrigo do Orçamento de Estado, foram permitidos na altura “ajustes diretos a título excecional, precisamente para que os municípios cumprissem as suas obrigações”.

O primeiro contrato feito ao abrigo das medidas especiais de contratação pública aconteceu em 2023 (no valor de 158 mil euros) e o segundo este ano (no valor de 183 mil euros).

“Há dois contratos que o município fez ao abrigo das medidas especiais de contratação pública: um em 2023, que acabou este ano, e outro este ano, que acabará em 2025”, explicou Alexandra Paula Silva, garantindo que ambos “cumpriram os limiares financeiros”.

Além destes dois últimos contratos, o relatório do TdC faz referência a outros ajustes diretos que podem ser consultados no Portal Base, mas que, segundo a jurista, “cumpriram o quadro legal próprio, a lei do Orçamento de Estado”.

No seu entender, “o TdC acaba por não fazer um reparo conclusivo” e “não há um juízo de ilegalidade”.

No relatório pode ler-se: “consultado o Portal Base, constata-se que existem mais ajustes diretos efetuados pela mesma autarquia à mesma entidade, designadamente um por ano, o que suscita perplexidade quanto à contabilização separada dos limiares”. 

Alexandra Paula Silva explicou que o limiar financeiro destes ajustes diretos é de 221 mil euros, sendo que “o município de Viseu fez o primeiro contrato ao abrigo das medidas especiais no valor de 158 mil euros” e depois “um segundo contrato, que podia ser feito, porque no primeiro contrato não se preencheu o valor total dos 221 mil euros”.

“A Câmara podia fazer um segundo ajuste direto até 221 mil euros novamente. Não há que cumular, são contratos diferentes”, sublinhou.

Já sobre o teor do relatório, Fernando Ruas disse que têm de ser “um bocadinho mais cuidadosos e têm de ser lidos de uma outra forma”.

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