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Uma em cada oito raparigas foi vítima de violência sexual na infância

Dados da UNICEF apontam para mais de 370 milhões de raparigas e mulheres vítimas de violação ou abuso sexual antes dos 18 anos. Dia Internacional da Rapariga assinalou-se esta sexta-feira (11 de outubro)

 Uma em cada oito raparigas foi vítima de violência sexual na infância
12.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Uma em cada oito raparigas foi vítima de violência sexual na infância
12.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Uma em cada oito raparigas foi vítima de violência sexual na infância

Mais de 370 milhões de raparigas ou mulheres, ou uma em cada oito, foram vítimas de violação ou abuso sexual na infância, e em Portugal é reportado um caso por cada dia de escola, adiantou a UNICEF.

A propósito do Dia Internacional da Rapariga, que se assinala a 11 de outubro, a agência das Nações Unidas para a infância, a UNICEF, revela “as primeiras estimativas globais e regionais de sempre sobre a violência sexual contra crianças”, as quais “revelam a dimensão da violência em todo o mundo, uma violação dos direitos humanos, com especial enfoque nas raparigas e mulheres, com repercussões negativas na saúde e bem-estar psicológico, emocional e social, na infância e vida adulta”.

Os dados apontam para mais de 370 milhões de raparigas e mulheres vítimas de violação ou abuso sexual antes dos 18 anos, “uma prevalência alarmante”.

“Embora haja mais raparigas e mulheres afetadas e as suas experiências estejam mais documentadas, os rapazes e os homens também são afetados. Estima-se que 240 a 310 milhões de rapazes e homens – 1 em cada 11 – tenham sido vítimas de violação ou abuso sexual durante a infância”, revela ainda o relatório “Violência Sexual contra as Crianças”.

A UNICEF adianta ainda que se a análise for alargada a violência sexual sem contacto físico, abrangendo, por exemplo, violência verbal ou em ambiente digital, “o número de raparigas e mulheres afetadas aumenta para 650 milhões a nível mundial e o número de rapazes e homens para 410 a 530 milhões, o que realça a necessidade urgente de estratégias integradas e ambiciosas de prevenção e combate a todos os tipos de violência contra crianças”.

“A persistência de lacunas nos dados, nomeadamente no que diz respeito às novas formas de violência sexual sem contacto, realça a necessidade de um maior investimento na recolha de dados para conhecer a realidade total da violência sexual contra crianças”, defende a ONU.

Em Portugal, a UNICEF recorda dados de 2023 relativos a violência nas escolas que apontam para um caso de violência sexual reportado a cada dia escolar, o que leva a diretora da agência em Portugal, Beatriz Imperatori, a pedir, em comunicado, “sistemas de proteção” e “tolerância zero” para com este tipo de violência, e a instar o Estado a reforçar o conhecimento da realidade no país e a implementar “políticas públicas eficazes”.

A agência da ONU sublinha que o relatório revela que a violência sexual contra crianças “é uma prática generalizada, ultrapassando fronteiras geográficas, culturais e económicas”, com a África subsariana a ser a região do globo mais afetada – 79 milhões de raparigas afetadas – seguindo-se a Ásia Oriental e Sudeste, com 75 milhões, a Ásia Central e do Sul, com 73 milhões, a Europa e América do Norte com 68 milhões, América Latina e Caraíbas com 45 milhões, Norte de África e Ásia Ocidental com 29 milhões e a Oceânia com seis milhões.

A maior parte dos abusos acontece na adolescência, “com um pico significativo entre os 14 e os 17 anos”, refere a UNICEF.

“As crianças vítimas de abuso sexual transportam frequentemente o trauma para a vida adulta, enfrentando riscos mais elevados perante doenças sexualmente transmissíveis, abuso de substâncias, isolamento social ou problemas de saúde mental (como ansiedade e depressão), bem como apresentam dificuldades em formar relações saudáveis”, aponta o comunicado.

A UNICEF recorda que acontece a 07 e 08 de novembro, em Bogotá, na Colômbia, a primeira Conferência Ministerial Global Sobre a Violência Contra as Crianças e defende que este “é o momento de agir de forma global e nacional”, esperando que da conferência saia a decisão de “desafiar e mudar as normas sociais e culturais” para adotar uma “política de tolerância zero com a violência”, assim como mudanças na lei para reforçar a proteção das crianças, entre outras medidas.

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