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Mais de uma centena de pessoas marchou em Viseu “de cravo ao peito contra o preconceito”

Marcha LGBTQIA+ percorreu as ruas da cidade de Viseu e contou este ano, pela primeira vez, com intérpretes Língua Gestual Portuguesa durante os discursos e a leitura do manifesto

 Mais de uma centena de pessoas marchou em Viseu “de cravo ao peito contra o preconceito”
12.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Mais de uma centena de pessoas marchou em Viseu “de cravo ao peito contra o preconceito”
01.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Mais de uma centena de pessoas marchou em Viseu “de cravo ao peito contra o preconceito”

Pela igualdade e defesa dos direitos LGBTQIA+, mais de uma centena de pessoas marchou em Viseu na tarde deste sábado (12 de outubro). “De cravo ao peito contra o preconceito” foi o slogan escolhido para a sétima edição da iniciativa que percorreu as ruas da cidade para celebrar a comunidade e os 50 anos do 25 de Abril. A marcha é organizada pela Plataforma Já Marchavas.

Pela primeira vez, a iniciativa contou com a presença de intérpretes de Língua Gestual Portuguesa durante os discursos e a leitura do manifesto. A participar estavam alguns elementos do departamento LGBTQIA+, que integra a Federação Portuguesa das Associações de Surdos.

Durante as intervenções, alguns dos elementos aproveitaram para lembrar a necessidade de uma maior inclusão de pessoas LGBTQIA+ surdas e sublinharam as dificuldades que enfrentam diariamente.

“Este é o segundo encontro que estamos a organizar em Viseu e o objetivo é participarmos na marcha e estamos muito contentes”, começaram por dizer.

Aos presentes ensinaram várias palavras em língua gestual como cravo, Abril, revolução, liberdade ou união e desafiaram toda a gente a aprender Língua Gestual Portuguesa, “para ajudar a derrubar barreiras, como a comunicação”.

Também algumas das organizações que subscreveram o manifesto da marcha deixaram uma mensagem de apelo ao combate a qualquer forma de discriminação.

“Somos contra a descriminação racional e qualquer forma de descriminação. Esta luta não começa nem acaba aqui, o caminho ainda é longo”, disse Graça Pinto, da SOS Racismo.

Já Carlos Vieira, da Associação Olho Vivo, lembrou que “mais do que nunca” é preciso lutar pela defesa dos direitos humanos, lembrando a luta pelo fim dos ataques à Palestina.

A marcha passou pelo Rossio, Praça D. Duarte e terminou no jardim de Santo António onde foram lidos os manifestos e onde se cantou “Grândola, Vila Morena”, de Zeca Afonso, um dos hinos da revolução de Abril, com acompanhamento de Língua Gestual Portuguesa.

Além desta iniciativa, o evento conta com vários momentos culturais e de convívio, como um jantar no Lugar do Capitão, às 19h00 (com inscrição prévia necessária) e, a partir das 21h30, o Círculo de Criação Contemporânea de Viseu – Polo II acolhe a manifestação cultural da marcha, com entrada livre e performances de Party 90’s, Davi Santiago, Porcelana ft. Re:Stra’t e Roberto Terra.

 Mais de uma centena de pessoas marchou em Viseu “de cravo ao peito contra o preconceito”

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