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O passado e o futuro dos grandes eventos desportivos. Viseu continua a discutir o desporto, os adeptos e a segurança

O balanço das operações de segurança e de hospitalidade junto dos adeptos no Europeu de futebol da Alemanha e a projeção do Mundial de futebol em 2026, dividido em três países, marcaram o painel sobre grandes eventos desportivos

Carlos Eduardo Esteves
 O passado e o futuro dos grandes eventos desportivos. Viseu continua a discutir o desporto, os adeptos e a segurança
16.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 O passado e o futuro dos grandes eventos desportivos. Viseu continua a discutir o desporto, os adeptos e a segurança
17.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 O passado e o futuro dos grandes eventos desportivos. Viseu continua a discutir o desporto, os adeptos e a segurança

O futebol, como evento de massas, gera uma procura e junta multidões. E num grande evento desportivo é preciso garantir todas as condições de segurança para os adeptos. Foi este o ponto de partida para um novo painel no S4 Congress, o espaço de troca de ideias e partilha de boas práticas organizado pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto.

Andreas Schär, responsável pela organização do Europeu de 2024, realizado na Alemanha, começou por lembrar as dez cidades onde a competição decorreu. De Berlim, a Colónia, passando por Dortmund ou Munique. Schär enalteceu, por isso, que foi necessário um olhar redobrado sobre o transporte, hospedagem e integração de jogadores, equipas técnicas e responsáveis pelas seleções. Quanto aos adeptos, o responsável lembrou a importância das fan zones, enquanto centros de animação, festa e integração dos entusiastas de futebol. Foram vendidos mais de dois milhões e 700 mil bilhetes em todo o Europeu. A média de idades dos adeptos foi de 43,4 anos, 77% de quem entrou nos estádios eram homens. No total, houve 96 bilhetes considerados inválidos e que foram apreendidos pelas autoridades.

No painel intervieram também o superintendente Pedro Sousa, da PSP, chefe da delegação da força policial durante o Europeu, na Alemanha e Estela Sousa, diretora de Inteligência e Serviço ao Adepto da Federação Portuguesa de Futebol. Pedro Sousa explicou que Portugal esteve representado por três delegações da PSP e considerou que a “experiência foi amplamente positiva”. A operação começou “muitos meses” antes do Europeu, clarificou. O superintendente afirmou que houve adeptos considerados de risco na Alemanha e que, apesar disso, não houve problemas de maior a registar. “Os adeptos portugueses foram altamente elogiados pela polícia alemã”, revelou.

Já Estela Lucas assumiu que, antes da competição, foram identificados os adeptos portugueses que iam deslocar-se à Alemanha e que foi traçado um perfil. “Quem são, se eram famílias, se eram grupos de amigos. Onde iam ficar”, explicou. Depois houve um trabalho de integração. “Em vez de haver uma claque, houve músicos contratados que fazem a animação durante o trajeto até aos estádios. Tudo alinhado e combinado brevemente, garantindo música e festa, mas com cuidados. A maioria dos adeptos são homens, mais velhos, habituados a ir ao futebol, mas também há casos de pessoas que não vão aos jogos. Há quem não vá ao futebol e só esteja nos eventos antes dos jogos”, acrescentou.

Todos os jogos da fase de grupos foram preparados com antecedência já que era conhecida a cidade onde a equipa portuguesa ia ficar e onde os adeptos portugueses iriam apoiar Portugal. Depois havia poucos dias para trabalhar os jogos na fase a eliminar. Houve, por isso, contou Estela Lucas, diálogo com outras federações sobre experiências anteriores nas cidades onde Portugal jogou nos oitavos e nos quartos de final.
O painel sobre os grandes eventos desportivos neste primeiro dia de S4 Congress olhou também para o futuro. Andrey Reis, diretor de segurança da FIFA para o Mundial de 2026, enfatizou o aumento do número de equipas na prova. Das 32 seleções habituais, o Mundial de 2026 terá 48 equipas. Com o crescimento de seleções participantes haverá também mais jogos. No total, 104 em 16 cidades de três países: Canadá, México e Estados Unidos. Estima-se que vão ser vendidos mais de seis milhões e meio de bilhetes no Mundial de 2026.

Andrey Reis sublinhou que esta é a maior estrutura alguma vez criada para um mundial de futebol e traçou vários desafios. O diretor de segurança da FIFA para o Mundial de 2026 deu vários exemplos de desafios tais como as transições políticas nos Estados Unidos e no México e a necessidade de alocar recursos para 40 dias de prova. Andrey Reis lembrou ainda que o futebol não é o desporto mais praticado na América do Norte, explicando que o ‘desporto-rei’ tem avaliações de risco “completamente diferentes” das demais modalidades.

O que se segue no Congresso

O S4 Congress vai continuar durante a tarde desta quarta-feira. O primeiro painel tem foco nos adeptos, num espaço de reflexão que vai juntar em palco., entre outros, a Associação Portuguesa de Defesa do Adepto. Há mais dois espaços de debate durante a tarde. Um deles abordará as boas práticas nacionais e internacionais na área “Safety” e o dia termina com uma conversa moderada pelo jornalista Paulo Sérgio com atletas olímpicos e paralímpicos. O S4 Congress mantém-se em Viseu durante a manhã desta quinta-feira com o foco nos desafios de segurança nos eventos desportivos, o desporto como agente de transformação social e um ‘à conversa” cujo protagonista é Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

 O passado e o futuro dos grandes eventos desportivos. Viseu continua a discutir o desporto, os adeptos e a segurança

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