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Pirotecnia, riscos e desafios de segurança abrem segundo dia de congresso em Viseu

Como lidar com casuals, quem são, como atuam e o tema dos engenhos pirotécnicos estão a marcar os trabalhos do segundo dia do S4 Congress, que decorre na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu

Carlos Eduardo Esteves
 Pirotecnia, riscos e desafios de segurança abrem segundo dia de congresso em Viseu
17.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Pirotecnia, riscos e desafios de segurança abrem segundo dia de congresso em Viseu
17.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Pirotecnia, riscos e desafios de segurança abrem segundo dia de congresso em Viseu

O segundo dia do S4 Congress, organizado pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, em Viseu começou com um painel dedicado aos desafios de segurança nos eventos desportivos. O painel juntou forças de autoridade, académicos e serviço de informação de segurança. No espaço aberto a questões foi abordado o tema da pirotecnia. Da plateia surgiu a questão de como combater o uso de engenhos pirotécnicos nos estádios. No painel, o comissário da PSP Ricardo Conceição defendeu que a solução pode passar pela sensibilização. “Quem vê uma luz, mas quem está nos estádios está sujeito a um risco enorme. A produção dos engenhos não é supervisionada e acarretam risco muito elevado”, explicou.

Assumindo que este é um fenómeno que lida com “muitas vulnerabilidades”, Ricardo Conceição lembrou que o recinto desportivo “está aberto sete dias por semana, com pessoas de diversos serviços” e vincou que já houve situações em que “antes dos jogos foram detetados engenhos dentro dos estádios”. O subcomissário acrescentou também que a pirotecnia é um fenómeno que, em certo ponto, “é uma forma de expressão dos grupos organizados de adeptos”. “Os adeptos também jogam o campeonato deles. O que fazem na bancada também conta para o campeonato deles”, sublinhou. Questionado sobre se uma das soluções pode passar pela videovigilância, à semelhança do que acontece com a La Liga, em Espanha, Ricardo Conceição., sustentou que as imagens podem ajudar na dimensão do sancionamento, não na prevenção e deixou a garantia e que as forças de segurança têm feito “tudo o que é possível”.

20 militares da GNR destacados em Viseu para ações ligadas à ética no desporto

O brigadeiro-general Mário Guedelha, da Guarda Nacional Republicana, explicou o programa “Desporto em segurança – crescer com fairplay”, lançado em 2023. O programa é direcionado a clubes desportivos, federações, associações, municípios e escolas, famílias e atletas e complementa o programa ‘Escola Segura’. Daniel Seabra acrescentou que o “Desporto em segurança – crescer com fairplay” tem como objetivo promover a ética no desporto e combater a violência no desporto, afastando radicalismos e o incitamento à violência.

Há, contou o brigadeiro-general, só no distrito de Viseu 20 militares especializados a trabalhar na área do policiamento comunitário. Com as ações realizadas, a mensagem da ética no desporto chegou a mais de 500 pessoas de norte a sul no distrito de Viseu. A nível nacional há, no total, 228 militares empenhados neste programa que teve, em 2023, 128 ações de sensibilização, chegando a mais de seis mil pessoas,. Desde o início do ano de 2024 a GNR já avançou com 137 ações de sensibilização com 6715 pessoas sensibilizadas.

Casuals: quem são, o que defendem, como atuam

O painel contou também com o testemunho do investigador Daniel Seabra, que está a estudar os grupos casual. Disse Daniel Seabra que “condenar sem perceber a raiz do fenómeno, as motivações, é empobrecedor e um mau contributo”, vincando que este tema é “ignorado pela investigação”. O investigador descreveu o perfil de um casual como alguém que usa roupa escura e de marca, não se identifica com clubes embora seja adepto, foge ao controlo policial e desloca-se em pequenos grupos, recorrendo à violência. Na investigação, concluiu já alguns fatores de crescimento do fenómeno dos casuals. Entre os motivos de um aumento de casos está a crítica à direção dos clubes, o controlo e pressão policial e as redes sociais. Os casuals derivam de elementos ultra e de hooligans e têm motivações de apoio ao clube, procurando defender o território de onde são naturais, defendendo a honra do clube. São, na maioria, homens em idade jovem.

O Comissário da PSP Ricardo Conceição, apresentou números relativos aos jogos de futebol da época 2023/2024 nas competições UEFA, em solo português. Houve, em média, 35 incidências por jogo, uma diminuiçao ligeira relativamente à época anterior. A esmagadora maioria das ocorrências esteve relacionada com pirotecnia: quer usada (570), quer por posse de engenhos pirotécnicos (320). Houve ainda 13 casos de ofensa à integridade física e cinco invasões de campo.

O congresso organizado pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto abordou durante dois dias várias questõess como a implementação da Convenção de Saint-Denis em Portugal, a organização de grandes eventos desportivos, boas práticas nacionais e internacionais na área da segurança e o espírito olímpico. O congresso terá ainda um painel que vai focar-se no desporto como agente de transformação social e um espaço “à conversa” com Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas ainda falará na sessão de encerramento do congresso.

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