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OE: Municípios do distrito de Viseu com mais de 70 milhões de euros

A maior fatia vai para a área da educação. Viseu com a verba mais elevada. Penedono o que recebe menos. Orçamento de Estado, se for aprovado, propõe 475 mil euros para a CIM Viseu Dão Lafões e 619 mil euros para a do Douro. Extinção das sociedades Polis de novo no documento

 OE: Municípios do distrito de Viseu com mais de 70 milhões de euros
19.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 OE: Municípios do distrito de Viseu com mais de 70 milhões de euros
19.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 OE: Municípios do distrito de Viseu com mais de 70 milhões de euros

Os municípios do distrito de Viseu vão receber mais de 70 milhões de euros através do Fundo de Financiamento da Descentralização (FFD) para desempenharem as competências descentralizadas da administração central, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). A área da educação é a que leva a maior fatia, seguindo-se a saúde. As verbas vão ainda para as áreas da ação social e cultura. Na área da educação, a transferência de competências engloba, entre outras, as despesas com o pessoal não-docente, as refeições, os transportes,a aquisição de equipamento e manutenção dos edifícios. 

Sem surpresas, o concelho de Viseu, com mais de 100 mil habitantes, é o que recebe a verba mais elevada (mais de 12 milhões de euros) e Penedono (com 1.109 habitantes) é o que tem a menor dotação que não chega a um milhão (928.984 euros). Depois de Viseu, estão Lamego, Cinfães e Tondela entre as autarquias com maior transferência do FFD. 

O Orçamento de Estado indica ainda as dotações sobre as transferências de competências dos municípios para os órgãos de freguesia. A de Viseu, por exemplo, recebe cerca de 303 mil euros. 

Além do Fundo de Financiamento da Descentralização, os municípios, a nível nacional, vão receber 3.157,3 milhões de euros através do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), uma subvenção geral estabelecida na LFL e que equivale a 19,5% da média aritmética simples da receita do IRS, IRC e IVA cobrada pelo Estado, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2025. 

Em 2025, de acordo com o documento, os municípios receberão também 761.912.496 euros relativos à sua participação de 5% no IRS dos contribuintes com domicílio fiscal no respetivo território, além de 86.547.397 euros relativos a uma participação de 7,5 % na receita do IVA, de acordo com a LFL.

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) adiantou hoje que o valor global a transferir do Orçamento do Estado para 2025 para os municípios respeita a Lei das Finanças Locais (LFL). 

“Apenas podemos referir que o valor global a transferir para os municípios respeita a LFL, assim como assegura o aumento das transferências para os municípios, garantindo que o mínimo transferido é superior à inflação de 2023, como a ANMP reivindicou”, disse Luísa Salgueiro. 

O Orçamento de Estado indica também a dotação para as comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas. A Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões vai receber 475.952 euros de acordo com a proposta do Orçamento de Estado (OE), enquanto que a do Douro viu aumentar a sua dotação para 619.986 euros.

Freguesias

Já as freguesias, também a nível nacional, vão receber no próximo ano uma subvenção geral de 396,6 milhões de euros através do Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF), estabelecendo que a distribuição do FFF assegura um crescimento nominal mínimo de 5% face ao valor inscrito no Orçamento do ano anterior.

Esta subvenção prevê para 2025 mais 47,1 milhões do que o montante inscrito no ano anterior (que foi de 349,4 M€). No entanto, em 2024 foi estabelecido que a distribuição do FFF teria de assegurar “um crescimento nominal mínimo de 7,8%” para cada uma destas autarquias.

Tal como no ano passado, depois de cumprida esta regra, 70% do remanescente do FFF será distribuído igualmente por todas as freguesias do continente reconhecidas por lei como sendo de baixa densidade e ainda pelas freguesias das regiões autónomas, enquanto os restantes 30% serão divididos “igualmente pelas restantes freguesias”.

As juntas de freguesia terão ainda 41 milhões de euros para pagamento dos vencimentos dos autarcas que desempenham funções a meio tempo ou a tempo integral.

O presidente da Associação Nacional de Freguesias (Anafre) assumiu que a proposta “não agrada” porque as verbas a transferir para as freguesias são “manifestamente poucas” face às suas competências. 

“Não estamos agradados com aquilo que nos é apresentado”, revelou Jorge Veloso. “Apesar do cumprimento da Lei das Finanças Locais (LFL), os tais 2,5% da recolha de impostos, a proposta apresentada tem um crescimento em termos de Fundo de Financiamento das Freguesias que não nos agrada, não nos agrada porque tem um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior, o que, para nós, é manifestamente pouco”, especificou. 

O presidente da Anafre explicou que as transferências para as freguesias são “manifestamente poucas” porque estas têm cada vez mais responsabilidades e competências. 

Dizendo que “à primeira vista” esta proposta de Orçamento do Estado “não agrada”, Jorge Veloso adiantou, contudo, que ainda não analisou o documento na totalidade.

O Governo entregou no parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que prevê que a economia cresça 1,8% em 2024 e 2,1% em 2025 e um excedente de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e de 0,3% no próximo.

A proposta ainda não tem assegurada a sua viabilização na generalidade e a votação está marcada para o próximo dia 31, no parlamento.

Se a proposta de Orçamento do Governo PSD/CDS for viabilizada na generalidade com a abstenção do PS ou, em alternativa, com os votos favoráveis do Chega, será então apreciada na especialidade no parlamento entre 22 e 29 de novembro. A votação final global do Orçamento está prevista para 29 de novembro.

Agora é que é, aponta orçamento para a extinção das sociedades Polis

E, uma vez mais, volta-se a falar na extinção das sociedades Polis, uma rubrica que tem vindo a entregar os orçamentos de estado nos últimos anos. Este não é excepção e, novamente, é referido que o processo de encerramento e extinção de sete sociedades Polis que ainda subsistem, entre elas a de Viseu, vai prosseguir em 2025, à exceção da Polis Litoral Ria de Aveiro. 

Há um ano, o presidente da Câmara de Viseu lamentava que ainda não tivesse sido dado “o tiro final” nesta sociedade. 

Em relação ao encerramento de intervenções no âmbito do programa Polis e extinção das sociedades, a proposta de OE2025 determina que estas ficam “autorizadas a transferir os saldos para apoiar o necessário à execução dos contratos previstos nos planos de liquidação que ainda se encontrem por concluir à data da transferência para outras entidades, nos termos a definir por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e do Ambiente e Energia”.

O programa Polis, criado pelo Governo em 2000, com o objetivo de transformar cidades através de uma estratégia assente na requalificação urbana e valorização ambiental, levou a cabo 40 intervenções em 39 cidades do continente e ilhas, num investimento total direto de cerca de 1.173 mil milhões de euros, financiado pelo Estado (27%), municípios (19,2%) e fundos europeus (36%). Em Viseu, foi responsável pela requalificação da zona ribeirinha, Cava de Viriato e funicular. 

 OE: Municípios do distrito de Viseu com mais de 70 milhões de euros

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