A magia do desconhecido… chega à Ourivesaria Pereirinha. A Monseo Jewels, marca…
A história começa há 35 anos. A Paviléctrica nasce em Castro Daire…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu
por
Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, desafiou autarcas e populações do eixo entre Aveiro/Viseu/Guarda/Salamanca a juntarem-se a uma só voz para não deixarem que a ligação em alta velocidade deixe de ser prioritária no Plano Nacional Ferroviário.
Fernando Ruas deixou este desafio depois de autarcas de Trás-os-Montes e oito comunidades intermunicipais (CIM) do norte juntarem-se na defesa da ligação ferroviária à rede europeia de alta velocidade em Madrid, com o traçado Porto-Vila Real-Bragança-Zamora, ligação que ficou de fora do Plano Nacional.
“A ligação Aveiro, Viseu, Salamanca é a prioritária. Autarcas do norte defendem outra linha e nós vamos ter de nos mexermos aqui também”, disse o autarca social-democrata durante a reunião do executivo que se realizou esta quinta-feira.
O autarca frisou ser legítima a reivindicação dos colegas no norte, mas que é preciso que os autarcas e populações do eixo Aveiro/Salamanca também tomem estas posições e que o governo não inverta as prioridades. “Se quiserem fazer esta (ligação a norte), tudo bem. Mas o que está nos documentos oficiais (Plano Ferroviário) é esta e está como prioritária”, reforçou.
Para Fernando Ruas, “já não é preciso ler mais nada, nem indicar aos responsáveis mais nada para fundamentar aquilo que já está escrito.
“Cumpra-se só aquilo que foi dito para que se tivesse posto no papel a necessidade desta linha ferroviária” na região Centro, afirmou Fernando Ruas, recordando alguns argumentos que fundamentam a escolha.
Entre eles, a diminuição de passageiros em transporte rodoviário em favor do ferroviário e, “não menos importante”, a passagem “de milhares de passageiros” dos transportes aéreos para a ferrovia.
“Isto é o que lá vem, porque tem a ver com as energias mais limpas e é um dos objetivos que está no documento e, portanto, não preciso de evocar mais nada, apesar de poder reivindicar outra, que também está no Plano Ferroviário Nacional (PFN), de que Viseu é a única cidade com mais de 40.000 habitantes na União Europeia que não tem comboio”, sublinhou.
O autarca lembrou, entretanto, as reuniões já havidas, uma delas em Viseu.
“Há outras regiões a mexerem-se, mas nós vamos continuar a trabalhar. Já fizemos três reuniões e, na última em que estive, deixei expresso que espero que a próxima já seja para obter respostas – e não para fundamentar razões para a existência” da ferrovia entre Aveiro, Viseu e Salamanca -, afirmou Fernando Ruas.
Já os vereadores do PS lembraram que o autarca não precisa ficar preocupado porque “o Governo socialista deixou a prioridade bem definida”. “Não tem de ficar agitado com as reivindicações de outros municípios, porque o anterior Governo deixou a ferrovia para Viseu no Plamo Ferroviário Nacional”, disse João Azevedo..
“Todos queremos a ferrovia e a ligação por Viseu, esperemos que o Governo consiga junto da União Europeia ter razões para uma obra deste tipo. Esperamos que isso se concretize a médio prazo. E espero que esta preocupação de hoje do senhor presidente não seja por ter alguma informação que desconhecemos, mas se a tem terá de dizer aos viseenses”, apontou ainda o vereador.