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O Mercado Magriço vai decorrer este fim de semana, junto ao castelo de Penedono, com 143 stands, todos de “pessoas do concelho”, disse esta quinta-feira (7 de novembro) à agência Lusa a presidente da Câmara.
Entre sexta-feira e domingo (dias 8 a 10), “é possível visitar e conhecer os produtos e atividades do concelho de Penedono, porque o Mercado Magriço é isso mesmo, uma mostra do que aqui se faz”, afirmou Cristina Ferreira.
A presidente do Município de Penedono indicou que o mercado mostra “a agricultura, a pecuária, todo o setor comercial, serviços, indústria, tudo aquilo que se faz e produz no concelho está no certame”.
“Temos 143 stands, só de pessoas do concelho de Penedono, a mostrarem o que se faz por aqui, desde a gastronomia, produtores com os seus produtos agrícolas, artesanato e outro comércio, mas que é fomentado por munícipes”, realçou.
Em seu entender, “é como que uma mostra do potencial que o concelho de Penedono tem e que, por vezes, não se sabe dar o reconhecimento, porque apontam sempre para o concelho que é o mais pequeno e não, se calhar, é o mais resiliente e dinâmico do distrito” de Viseu.
Assim, é possível “provar a gastronomia, porque há restaurantes e diversas tasquinhas”, e há, ao longo dos três dias, “diversas provas, quer de azeite, mel ou licores de castanha e variados doces em que o ingrediente principal é a castanha”.
Cristina Ferreira assumiu que o Mercado Magriço “só existe porque os empresários e produtores querem, porque têm retorno, e é por isso que o Município continua a organizar e a investir muito” todos os anos para a sua concretização.
O Mercado tem o intuito de promover o concelho, referiu a autarca, destacando que Penedono tem a castanha, o azeite e a amêndoa que “também são alavanca da economia local”.
“A maior parte dos nossos agricultores subsiste graças à venda da castanha, do azeite, da noz e da amêndoa que são, digamos, o garante de sobrevivência durante o ano para toda a família”, sublinhou.
Um outro setor que, “nem sempre lhe é dada a devida importância, é o da pecuária, que tem uma relevância muito grande e, neste momento, há imensos jovens com rebanhos de ovelhas e de cabras” no concelho.
“Estamos a verificar que há muitos jovens a regressar às origens, ou seja, os filhos que foram para outras cidades, como Lisboa ou Porto, ou mesmo para o estrangeiro, estão a regressar a Penedono e a trabalhar a matéria-prima que os pais ainda têm e esse vai ser o futuro”, realçou a presidente.
O Mercado Magriço decorre no centro da vila, junto ao castelo, mas “Penedono não é só o castelo, é o castelo, que é o ex-líbris, mas há mais, há paisagens naturais e deslumbrantes e os trilhos, que dão a conhecer os produtos” autóctones.
“Temos o trilho da castanha ou do azeite, em que as pessoas podem, por exemplo, ver ‘in loco’, porque podem passar nos olivais, sentir o cheirinho de maturação da azeitona, chegam à cooperativa e veem todo o processo e, no fim, ainda fazem uma prova. Esses trilhos estarão a ser divulgados no Mercado Magriço”, adiantou.