Considerada uma das 7 maravilhas de Portugal, Dornes, em Ferreira do Zêzere,…
Neste episódio de Aldeias com História viajámos até às montanhas para descobrir…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
José Junqueiro
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
José Carreira
Uma carreira profissional para os bombeiros, seguros que acompanhem o risco inerente à atividade, a reorganização do sistema operacional para um regresso dos comandos distritais, a atualização da idade de reforma, o reconhecimento como profissão de risco ou o financiamento das associações humanitárias são alguns dos temas que serão debatidos esta quinta-feira (21 de novembro) na assembleia da Federação dos Bombeiros de Viseu.
Com o tema “Apresentação de medidas e respetiva implementação a adotar quanto ao futuro dos Bombeiros”, a assembleia conta com a presença de representantes das várias corporações e do presidente da Liga dos Bombeiros de Portugal.
“O ponto fulcral tem a ver com o futuro dos bombeiros e das associações de bombeiros”, começou por dizer ao Jornal do Centro o presidente da Federação, José Albuquerque.
Para o responsável, que é também presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo, um dos temas “com especial foco, é a reorganização da autoridade a nível do sistema operacional”. A ideia, frisou, é que se possa regressar aos comandos distritais, evitando distribuir as corporações da região por quatro comandos sub-regionais.
“Entendemos que esta organização deve ser a nível distrital e não sub-regional. Nenhuma outra força de proteção civil está dividida em sub-regiões”, disse.
José Albuquerque enumerou ainda a necessidade de “reconhecer a profissão de bombeiro como profissão de risco e rever os seguros. “É preciso definir se os seguros dos bombeiros estão ou não enquadrados dentro do risco que eles correm”, sustentou.
A idade de reforma dos operacionais é outras das preocupações. “Os bombeiros têm uma idade de reforma igual a qualquer cidadão, mas a atividade que desempenham tem limitações e isso tem que ser revisto”, frisou.
O responsável disse ainda que é preciso debater formas de financiamento para as associações humanitárias que, afirmou, “são vistas como o parente pobre da proteção civil”.
Além da assembleia, marcada para as 20h00, os presidentes da Liga e da Federação reuniram com algumas associações de bombeiros e autarquias, nomeadamente Carregal do Sal, Farejinhas e Castro Daire.