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1. Há duas semanas, numa conferência do Banco de Portugal dedicada à educação, Mário Centeno chamou a atenção para dois factos:
(i) “nos últimos oito anos, a população activa com formação superior aumentou em média 70 mil indivíduos por ano”, enquanto as nossas instituições de ensino superior produziram anualmente “pouco mais de 50 mil” diplomados;
(ii) “os dados do Eurostat mostram que a percentagem de jovens portugueses que emigram é inferior — menos de metade — à de países como a Alemanha, a Dinamarca ou os Países Baixos.”
Ora bem, se, como demonstrou Centeno, Portugal é “receptor líquido de diplomados” e a nossa exportação de jovens não é grande coisa, para que raio querem os nossos políticos gastar mais 525 milhões de euros num novo modelo de IRS-Jovem? Para que gastam eles tanta energia num gambozino, num problema que não existe?
2. A globalização mudou o mundo para melhor, mas, infelizmente, está a avariar.
Num estudo monumental publicado em Setembro de 2018, Kristofer Hamel e Homi Kharas demonstraram que, por aquela altura, “a maioria da humanidade já não” era “pobre” nem corria o “risco de cair na pobreza”. E que havia “uma pessoa a escapar da pobreza extrema em cada segundo, enquanto, no mesmo segundo, cinco pessoas” entravam na classe média. Os ricos estavam “a aumentar também, mas a um ritmo menor (um em cada dois segundos).” Claro que esta ascensão social era, e é, acima de tudo, asiática — nove em cada dez pessoas.
No Ocidente não há esta dinâmica. Há é sarilhos. Nas últimas eleições nos EUA, como explicou Estéban Hernández no El Confidencial, “uma parte importante da classe média baixa e das classes trabalhadoras”, gente deserdada da globalização, apostou na promessa trumpista de “um projecto comum em torno do território”. Enquanto o saco cheio de vento chamado Kamala se enrodilhava nas maluqueiras woke, Trump propunha segurança territorial aos pobres — deportação dos ilegais, combate ao crime, regresso das indústrias, proteccionismo.
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