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Felisberto Figueiredo
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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As burlas por via eletrónica têm aumentado em Portugal. De forma a alertar os cidadãos para os métodos utilizados pelos burlões, a Polícia de Segurança Pública(PSP) identificou os nove esquemas em que os portugueses mais caem.
Burla “Olá pai/olá mãe”
O criminoso faz-se passar por um familiar (normalmente filho), enviando uma mensagem no Whatsapp, solicitando um pagamento para uma suposta despesa inopinada e urgente.
Arrendamento
Depois de anunciar um imóvel (falso) , a um preço bastante atrativo, é solicitado à vítima o pagamento do “sinal” do aluguer fictício.
Mbway
Após um anúncio na internet de venda de um artigo, o burlão solicita que o pagamento seja efetuado por MB Way, dando as instruções. Induz a vítima a fornecer os códigos de acesso ao levantamento num ATM da quantia estabelecida no negócio.
Oferta de emprego
É anunciada uma oferta de emprego ou trabalho, com ordenado atraente oferecido à vítima. Os burlões pedem uma espécie de “sinal” para despesas variadas.
Empréstimos
O burlão pede a documentação à vítima e solicita também uma quantia para pagar taxas e concluir o processo.
Automóveis
O burlão coloca um anúncio em plataformas de compra e venda de viaturas, a um preço bastante mais atrativo que o habitual no mercado. O criminoso pede dinheiro à vitima para o transporte do automóvel ou outras despesas.
Funcionário
O criminoso apresenta-se como funcionário de uma instituição credenciada (PSP, GNR, ASAE, etc) fazendo-o através de um contacto telefónico, um site falso, um e-mail ou uma mensagem escrita, indicando que a vítima tem coimas ou outras pendências por regularizar.
Dívida
No falso SMS de dívida, a vítima tem de efetuar um pagamento de um serviço – na mensagem já são indicadas a referência e entidade – sob pena de vê-lo cortado.
O chefe
O burlão faz-se passar por um responsável de uma empresa, solicitando a um funcionário dessa mesma empresa que proceda a um pagamento, ao envio de algum tipo de informação sensível, ou à alteração de dados bancários.
Para evitar estas e outras burlas, a PSP alerta os cidadãos para não partilharem os dados pessoais ou bancários confidenciais, desconfiem sempre de pedidos urgentes ou ofertas muito vantajosas e evitem realizar transferências sem confirmar a legitimidade do pedido.
Burlas na Black Friday
Com a aproximação da Black Friday, que este ano é no dia 29 de novembro, a PSP alerta para o aumento de potenciais situações de burla.
As autoridades pedem aos consumidores para estarem atentos a sites falsos que imitam marcas reconhecidas, verificando sempre se possuem protocolo HTTPS (com o cadeado na barra de endereços) e desconfiando de domínios estranhos, como “.promo” ou “.ofertas”.
Devem desconfiar e verificar a veracidade de ofertas exageradas com descontos fora do comum e burlas em marketplaces, onde produtos anunciados por vendedores pouco fiáveis podem não ser entregues.
De forma a se proteger, a PSP aconselha que pesquise preços e a reputação dos vendedores e dos sites, verificando o histórico de reclamações. É importante ler os termos e condições que aceita. Guarde todas as mensagens, e-mails e transações suspeitas para eventual denúncia.
Caso seja vítima de burla, a PSP apela a denúncia do crime às autoridades, sublinhando que uma população informada é a melhor forma de combater práticas criminosas.