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O grupo de trabalho que analisou o processo de desagregação de freguesias rejeitou, ao que tudo indica, o pedido da União de Freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita, no concelho de Viseu. As candidaturas serão agora votadas na Assembleia da República de 15 a 18 de janeiro.
No distrito de Viseu, terão sido aprovadas as candidaturas das uniões de freguesia de Gouviães e Ucanha (Tarouca), Tarouca e Dálvares (Tarouca), Barreiro de Besteiros e Tourigo (Tondela), São Miguel do Outeiro e Sabugosa (Tondela) e Vilar de Besteiros e Mosteiro de Fráguas (Tondela), apurou o Jornal do Centro.
O presidente da União de Freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita, Jorge Nunes, diz não conhecer a decisão oficial, mas lamenta que a desagregação não possa ser uma realidade.
“Há algum tempo que temos a noção que o número de eleitores não se enquadra nos requisitos, mas temos sempre a esperança que as coisas mudem”, disse.
Jorge Nunes lembrou que a vontade dos fregueses era a desagregação e que tudo foi feito para que fosse uma realidade, mas que não se podem sobrepor à lei.
“O povo gosta de ter a sua junta por perto, mas se calhar as freguesias maiores podem ter mais potencial para se desenvolver. O povo não queria isto e o papel do presidente de junta é ouvir as pessoas e, no nosso caso, até gastámos muito dinheiro neste processo para que fosse possível a desagregação. Mas já tínhamos sido alertados que seria complicado, a menos que a lei mudasse. Não mudando, não nos podemos sobrepor à lei”, frisou.
O autarca lamenta que este processo esteja a demorar tanto tempo, já que está a decorrer há 11 anos. “Acho que é muito tempo de espera, já lá vão 11 anos, deveria ter sido trabalhado mais cedo. Quando vou em representação da união de freguesias, levo três bandeiras, não há um brasão comum. Quando foi o arranque da Cidade Europeia de Desporto tive que levar as três”, recorda.
Jorge Nunes disse ainda que “quando houver a resposta final”, o trabalho será continuar a “remar em união e não em desunião”.
“Depois de termos a decisão final temos que arregaçar as mangas e trabalhar. Depois de janeiro vamos ter que trabalhar enquanto União, mas até lá não vale a pena pronunciar-me. Temos que remar todos para o mesmo sítio e remar em união que somos e não desunião. Se continuar a ser presidente da União de Freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita vou continuar a trabalhar na união destas pessoas, dando-lhes melhores condições, estando perto deles e ouvindo o que têm para nos dizer”, finalizou.