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Ócios e entreténs

 Ócios e entreténs
21.12.24
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 Ócios e entreténs

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

Que fazer quando não temos nada que fazer? 
Quem é muito activo pensa logo numa animação de tempos livres qualquer que envolva exercício físico. Nesse caso usa sapatilhas ou ténis? Já lá vamos a esse caso bicudo.
Tratemos primeiro de quem não gosta muito de mexer o esqueleto e que, tanto nestes dias natalícios como nos outros, prefere ociar / repousar / mandriar / folgar / panriar / lagartar / preguiçar.
O assunto é sério. O El País acaba de fazer uma sondagem para saber “cómo se entretiene cada generación”, com duas mil entrevistas online a cidadãos com mais de 18 anos. Conclusões:
— o ócio é cada vez mais digital;
— as redes sociais ultrapassaram as televisões; estas, cheias de rugas, são muito vistas todos os dias por velhos (80%) e pouco por jovens (29%);
— as séries e filmes em streaming têm uma audiência média diária de 40% das mulheres e 30% dos homens, com boa implantação em todas as idades: tanto na geração Z (18-27 anos), como nos millenials (28-43), na geração X (44-59) e nos boomers (60 anos ou mais);
— uma surpresa nos jogos: 40% clicam nos “games” do telélé pelo menos três dias por semana; surpresa ainda maior: uma em cada três mulheres de mais de 60 anos joga com afinco, o dobro dos homens com a mesma idade;
— as “mulheres maduras” também consultam mais as suas redes e lêem mais livros do “que los hombres de su generación”;
— bastiões masculinos: a rádio (mais os velhos) e as consolas e os jogos de computador (38% dos millenials e 21% da geração X);
— os podcasts e a música online têm uma clientela jovem, nos “spotifys” deste mundo mais feminina do que masculina;
— os ricos dedicam mais tempo a quase tudo: ouvem mais música, vêem mais séries no streaming e vão mais às redes sociais.

Vamos agora ao problema que ficou pendurado lá em cima: sapatilhas ou ténis? Eu digo sapatilhas. Ténis usa-se mais no sul, com o epicentro em Lisboa muito convencido de que só ele é que diz bem. É o mesmo pessoal que chama “imperial” a um fino. 
O importante é que o fino borbulhe bem e saiba melhor e as sapatilhas sejam confortáveis e bonitas. Não vale a pena querelar por palavras. No caso do calçado desportivo, os dicionários agora têm uma palavra, suponho que proveniente do Brasil, que nos pode ajudar a dissolver a polémica: “sapaténis”.

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