A pintura é um serviço de obra tão importante como qualquer outro,…
Os cães-guia nascem com uma missão: devolver a liberdade aos seus utilizadores….
Fundada em Castro Daire há mais de 35 anos, a Paviléctrica entra…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Carlos Vieira
por
Jorge Marques
A criminalidade geral em 2024 na área de ação da PSP diminuiu, mas a violenta e grave teve um “ligeiro aumento”, anunciou esta quinta-feira o comandante desta força policial que assinala 148 anos. Marques Dinis sustentou que o distrito de Viseu figura entre os que registam “modestos” índices de criminalidade, cenário que, adiantou, deverá ser confirmado com o próximo Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).
“Viseu regista modestos índices de criminalidade denunciada, sendo de salientar que na área da PSP a criminalidade geral registou uma diminuição e a criminalidade violenta e grave registou um ligeiro aumento. Estamos aqui a falar no total do ano de 2024 de mais 13 roubos na via público por esticão ou com outros métodos. Estamos a falar de um roubo por mês a mais”, assinalou o superintendente.
Para o comandante da PSP, este aumento reflete a evolução do que é a tendência nacional. “Aguardemos pelo RASI de 2024, mas muito provavelmente é a tendência nacional. Viseu não foge, neste aspeto, à realidade”, acrescentou.
Uma realidade que o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, quis deixar clara que “respira segurança”. “Viseu é uma cidade pacífica e segura”, realçou, voltando a frisar que não são incidentes como o tiroteio que aconteceu no final do ano junto ao centro comercial Palácio do Gelo e que fez uma vítima mortal que alteram esta realidade. “Viseu é uma cidade segura e que não se venham cá com outras perceções”, reforçou.
Também o diretor nacional da PSP, Luís Miguel Carrilho, destacou o que não é, na sua opinião, uma perceção .
“A segurança é um ativo económico de Portugal. Portugal continua ser conhecido como um dos países mais seguros da europa e do mundo, posicionando como um destino privilegiado para o turismo, para o investimento e é também um país de imigração. É neste contexto que sendo a própria polícia uma das faces mais visíveis do estado importa que esta mesma polícia esteja cada vez mais próxima dos cidadãos que serve, apostando na prevenção, no cuidado com os mais vulneráveis, na sensibilidade ao tratamento das questões de género, garantido procedimentos sus tentados na eficiência e na eficácia”, referiu o superintendente.
O diretor nacional aproveitou para anunciar que vai ser lançada uma campanha de recrutamento para a PSP, respondendo a um dos “lamentos” do comandante da PSP de Viseu que alertou para o progressivo envelhecimento do efetivo.
Na cerimónia solene que serviu para assinalar os 148 do Comando Distrital de Viseu, que tem também esquadra em Lamego, o comandante Marques Dinis destacou alguns números das criminalidade na área da atuação da PSP.
Avançou que na vertente do trânsito foram fiscalizados 9 172 condutores e realizadas 711 operações de fiscalização rodoviária. Foram realizada 93 ações de sensibilização junto da população idosa, 644 contactos individuais de prevenção criminal e 368 ações de sensibilização junto da comunidade escolar. Na investigação criminal, foram concluídos 1676 inquéritos, realizados 552 constituições de arguidos e dado cumprimento a 64 detenções de mandados policiais. “Demos também cumprimento positivo a 1957 pedidos de entidades externas”, disse.
Na vertente das armas e explosivos, foram processados 3777 pedidos de licenciamento e realizados 285 exames periciais. Foram processadas 712 armas perdidas a favor do estado.
Os crimes que mais se evidenciaram foram relacionados com a condução sob efeito de álcool e falta de carta, a violência doméstica e as burlas, nomeadamente as informáticas.
“Há fenómenos que devemos aproximarmo-nos da incidência zero, como são as zonas de divertimento noturno, desrespeito à legislação rodoviária e tráfico e consumo de droga”, disse o comandante da PSP de Viseu.