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A 13.ª edição da mostra de dança contemporânea New Age New Time (NANT) começa este sábado, 11 de janeiro, no Teatro Viriato, em Viseu, e decorre até 25 de janeiro. A programação inclui quatro coproduções, duas em estreia absoluta, uma exposição, a apresentação de um livro e a exibição de um filme.
O espetáculo de abertura, “RE.SET a metaphor for my queer emancipation”, da coreógrafa Be Soares, estreia no dia 11. Trata-se de uma performance autobiográfica sobre renascimento e emancipação queer, criada a partir da identidade da artista.
No dia 15, Bruna Carvalho apresenta “Ausência da minha presença”, um trabalho que explora a interação entre luz e sombra, sugerindo que o não revelado pode ser tão significativo quanto o visível.
A pensar no público mais jovem, a companhia francesa Non Nova apresenta, nos dias 17 e 18, “L’après-midi d’un foehn Version 1”. Este espetáculo utiliza sacos descartáveis para criar personagens poéticas, e evoca temas de sustentabilidade e ecologia.
A 22 de janeiro, Mélanie Ferreira e Daniel Matos estreiam “Durarei pela paz e nunca por mal”, uma cocriação que reflete sobre o tempo e a durabilidade das experiências. António Cabrita destacou que este espetáculo é “uma herança” da NANT, que tem incentivado a criação artística a nível nacional e local.
O encerramento da NANT, no dia 25, fica a cargo de Ana Isabel Castro com “Pechisbeque”, que aborda questões como os sonhos, a realização e o equilíbrio entre coragem e fragilidade.
No dia 20, será apresentado o livro “Linhas de tensão. Arte, dança e ecologia”, de Daniel Tércio, com fotografias de Luís Pavão. António Cabrita referiu que a obra propõe “uma visão da ecologia associada à dança”. A apresentação contará com a presença do autor e do investigador Rui Macário.
No dia 21, realiza-se a oficina “Coisas possíveis (e talvez necessárias)”, que visa estimular uma visão de futuro sustentável a partir da dança.
A programação integra ainda a exibição do filme “Emília Pérez”, do cineasta Jacques Audiard, no dia 23, em colaboração com o Cine Clube de Viseu, e a exposição “Corpo gráfico”, de Teresa Vale, patente durante toda a mostra.
De acordo com o diretor artístico do Teatro Viriato, António M Cabrita, “esta mostra mantém a sua relevância e impacto quer nas propostas que apresenta ao público, quer na forma como proporciona aos criadores um espaço para apresentarem o seu corpo e pensamento, numa espécie de lugar em constante transformação e questionamento”.
A programação deste ano foi idealizada pelo anterior diretor artístico, Henrique Amoedo, e tem como tema central a transformação. Segundo António Cabrita, aborda questões como “o feminino que resiste às convenções sociais do corpo”, “a contracultura do movimento queercore e a reflexão sobre as imposições heteronormativas”, a transformação coletiva e os comportamentos promotores de sustentabilidade ambiental.