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Teatro Viriato com nova identidade visual esta temporada

Já é conhecida a programação do Teatro Viriato para a primeira temporada do ano. Instituição tem nova imagem e apresenta 45 atividades até ao mês de julho

Carolina Vicente
 Teatro Viriato com nova identidade visual esta temporada
26.01.25
fotografia: Teatro Viriato
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 Teatro Viriato com nova identidade visual esta temporada
30.01.25
Fotografia: Teatro Viriato
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 Teatro Viriato com nova identidade visual esta temporada

António M Cabrita e Leonor Barata, na apresentação da nova temporada do Teatro Viriato

O Teatro Viriato, em Viseu, inicia 2025 com uma identidade visual renovada. A mudança gráfica surge no início de uma nova temporada no Teatro, que termina em julho deste ano, e é definida pela “inovação, acessibilidade e colaboração”.

“Esta imagem gráfica, um projeto que está a ser desenvolvido desde outubro de 2023, simboliza uma ponte entre a solidez da história que o Teatro Viriato representa e a inovação que almeja, projetando o Teatro Viriato por mais 25 anos”, começa por explicar o diretor do Teatro, António M Cabrita, na apresentação da nova temporada. “E como a imagem é sem dúvida um lugar com uma força imensa para a comunicação, convidámos a artista Vanessa Chrystie para criar uma obra que capturasse a essência desta programação”, explica o diretor.

O objetivo do Teatro Viriato era ter uma pintura com momentos da programação: “pedimos à Vanessa que resumisse numa pintura alguns momentos que de certo nos irão marcar desta programação que ainda foi desenhada pelo anterior diretor artístico, Henrique Amoedo”. O atual diretor diz que faz “apenas alguns ajustes e algumas seleções finais”.

A instituição revelou esta semana a sua programação para a temporada de janeiro a julho de 2025, com destaque para um total de 45 atividades que abrangem várias áreas da cultura, como música, teatro, circo contemporâneo, dança, artes visuais, cinema e projetos interdisciplinares.

Coproduções e estreias

Duas das estreias desta temporada acontecem em coprodução, nomeadamente “Oz ou a Estrada?” (27 e 28 março), da companhia Ardemente, e “Três Tempos” (11 abril), com Capicua. António M Cabrita disse aos jornalistas que “Oz ou a Estrada?” é “dirigida ao público adolescente e aborda temas de autodescoberta e aceitação”.

“Três Tempos” é “um projeto novo em parceria com a Culturgest [Lisboa] e o Theatro Circo [Braga], que convida a artista e música Capicua para, na edição de Viseu, junto com Gonçalo Alegre, criar uma obra original escrita e composição musical”, acrescentou.

Outra estreia aguardada é a exposição “O Teatro Também É a Nossa Casa”, de Ângela Rocha, que é inaugurada a 28 de fevereiro. A instalação fica patente durante todo o ano e é uma réplica do Teatro Viriato em miniatura: “trata-se de uma instalação especial, uma réplica do nosso edifício com 25 portas, janelas, gavetas, onde cada uma irá revelar micro-universos que celebram histórias, memórias e experiências ao longo destes 25 anos”, explica o diretor artístico. 

O responsável explicou que “cada compartimento esconde pequenos mundos, que poderão ser abertos com uma chave”, com a particularidade de que “cada microespaço foi construído pela Ângela e a sua equipa a partir de materiais reciclados do teatro”.

“Iremos enviar cinco mil chaves para algumas moradas de Viseu ou [as chaves] poderão ser requisitadas na bilheteira”, referiu, acrescentando que as visitas guiadas desta temporada também terão um foco particular nesta exposição, que ocupará o foyer do Teatro Viriato.

Projeto musical e parcerias 

No que respeita a projetos musicais, o diretor de programação destacou também a apresentação do último volume da trilogia “Variações do Brancø” (23 maio), de Filipe Raposo, que “explora a dicotomia entre o norte e o sul, intercalando silêncios do frio com melodias inspiradas no calor”.

Em Viseu estará também “uma voz que foi considerada das mais promissoras da música portuguesa”, avançou António M Cabrita, referindo-se a Ana Lua Caiano (24 maio), que “irá transportar o público a uma nova experiência musical, onde a tradição portuguesa é reinterpretada sob uma lente contemporânea”.

Também em estreia será apresentado “O interior – outras histórias dos lugares através da música – Capítulo 1 Viseu”, encomendado pelo Teatro Viriato a Tiago Pereira, no âmbito do seu projeto “A Música Portuguesa a Gostar dela Própria”. Segundo António M Cabrita, trata-se de “uma performance audiovisual que irá retratar as realidades, sonoridades e identidades únicas de Viseu”, a partir de um trabalho de recolha feito pelo próprio Tiago Pereira, já no ano passado, na região.

O diretor do Teatro Viriato fala das parcerias como “eixo estratégico” do trabalho do Teatro, “projetando a programação em rede e, deste modo, ampliando o alcance programático”. “Iremos exibir o filme de Ryuichi Sakamoto – Opus, em parceria com o Festival Internacional de Música da Primavera. É uma obra tocante, com curadoria do próprio Sakamoto e que narra a sua vida através da música, sabendo que seria a filmagem deste objeto artístico a última vez que apresentaria a sua arte”.

O Teatro Viriato também se alia ao Festival de Circo do Porto e acolhe dois espetáculos de malabarismo e humor, no âmbito da parceria com a companhia Erva Daninha.

Formação e comunidade

A quarta estreia desta temporada será de um dos projetos próprios do Teatro Viriato, o “K CENA – Projeto Lusófono de Teatro Jovem” (23 e 24 abril), que na edição de 2024/2025 é coordenado por Cláudia Lucas Chéu, em colaboração com Gabriel Gomes e Patrick Murys, e abordará o texto “Cartografia da Dramaturgia Portuguesa”.

A vereadora da Cultura, Leonor Barata, durante a apresentação da nova temporada no Teatro, deu destaque à importância da instituição como polo de “descentralização cultural” e de promoção da coesão territorial. “Este teatro está muito presente na vida da comunidade. Nós precisamos de polos de atração dentro dos nossos territórios, e a cultura é certamente uma das melhores maneiras de promover esses encontros, e de promover o desenvolvimento das comunidades”, afirmou a responsável, que sublinhou a qualidade dos projetos que envolvem artistas locais, nacionais e internacionais.

Uma temporada renovada

A temporada de 2025 do Teatro Viriato é marcada pela renovada identidade gráfica do espaço e a exposição de Ângela Rocha, que celebra as histórias e memórias do teatro ao longo de 25 anos. A programação é dedicada aos públicos mais diversos, e acaba por garantir um espaço de criação e descoberta para a comunidade de Viseu e para todos os que visitam o Teatro. É uma temporada com estreias, parcerias e coproduções de peso.

Segundo o Teatro Viriato, é uma programação “que abraça tanto o risco como a experimentação, ancorada nas memórias e vivências coletivas que nos trouxeram até aqui, mas projetada numa visão de continuidade e renovação, onde o desafio será, cada vez mais, articular passado e futuro”.

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