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A Câmara Municipal de Viseu diz que está a aguardar uma resposta por parte da empresa que detém a concessão do sistema de transporte da Mobilidade Urbana de Viseu (MUV) sobre o carregamento dos passes. Há vários dias que os utilizadores estão a ser impedidos de o fazer e são informados pelos serviços que se trata de “ordens superiores”, como o Jornal do Centro já tinha avançado.
“Questionamos a empresa sobre o carregamento dos passes e estamos à espera de uma resposta”, disse aos jornalistas o vice-presidente da autarquia, João Paulo Gouveia, no final da reunião do executivo, que se realizou esta quinta-feira (30 de janeiro) e onde o tema também foi abordado pelos vereadores do Partido Socialista.
João Paulo Gouveia frisou ainda que foi levada à reunião de hoje “a proposta de acordo de revogação do contrato que o município tem com o operador, para poder ser lançado um ajuste direto para o tempo intermediário até ser lançado o concurso público internacional”.
A gestão da MUV tem sido debatida e, no passado mês de dezembro, o executivo municipal aprovou por unanimidade a realização de um estudo que determine se essa gestão deve ser municipal ou intermunicipal.
João Paulo Gouveia esclareceu aos jornalistas que, “independentemente de ser a autoridade Câmara ou Comunidade Intermunicipal [Viseu Dão Lafões], há sempre um concurso público internacional”.
O vice-presidente do município esclareceu ainda que, caso passe para a gestão da CIM, “pode haver um ganho de escala, de linhas ou de horários”. “Até porque os movimentos pendulares dependem muito de Viseu. Todos os transportes inter-concelhios têm a ganhar se houver um “casamento” com os municípios que se encontram na CIM”, disse.
O serviço de transportes do município é garantido pela empresa Berrelhas que foi contactada pelo Jornal do Centro e confirmou que “por ordens superiores” os passes para o mês de fevereiro não estão a ser carregados. Fonte da gerência adiantou ainda que “não presta mais esclarecimentos” sobre o tema.
O contrato de concessão que vigora atualmente teve início em 2019, com validade de, pelo menos, 10 anos. Em outubro passado foi elaborado um caderno de encargos para um ajuste direto que permita manter em funcionamento o serviço até novo concurso.