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O Rally de Portugal teve em 2024 um impacto económico estimado de 183,3 milhões de euros, um aumento de 11,29 por cento (mais 18,6 milhões de euros) em relação a 2023, revelou em comunicado o Automóvel Clube de Portugal (ACP), que organiza a competição. Este ano e à semelhança das edições anteriores, Mortágua volta a acolher a prova no seu segundo dia, a 16 de maio. Este ano, o Rally de Portugal vai decorrer entre os dias 15 e 18 de maio.
Segundo o ACP, o Rally de Portugal gerou 93,67 milhões de euros em “despesa direta por parte dos adeptos, equipas e organização nas regiões”. Desse valor, 36 por cento foram provenientes de visitantes estrangeiros, dos quais 25 por cento visitaram pela primeira vez o país. Os números constam num estudo da Universidade do Algarve sobre a última edição da prova-rainha do automobilismo nacional, no ano passado.
Nos quatro dias da competição de 2024 (9 a 12 de maio), o rali gerou uma receita fiscal de 22,6 milhões de euros para o Estado (13,6 milhões do IVA e 9 milhões do ISP, o imposto sobre os produtos petrolíferos). A receita fiscal representou 24,1 por cento do impacto económico direto do Rally de Portugal.
A prova também atraiu cerca de 1,2 milhões de espetadores. A estadia média – que rondou as 2,9 noites – superou os valores habituais das regiões Norte (1,9 noites) e Centro (1,8 noites), “contribuindo para a redução da sazonalidade do turismo e o prolongamento do impacto económico para além dos dias do evento”, refere o ACP.
Quanto à cobertura mediática, o alcance do Rally foi “expressivo”. O tempo total de transmissão televisiva foi de 873 horas e 15 minutos. Noventa por cento desse tempo foi reservado a transmissões em direto para mais de 100 países, o que “consolidou a posição entre os eventos mais relevantes do calendário desportivo mundial”, acrescenta o Automóvel Clube de Portugal.
Japão, Finlândia, Espanha, Itália, Reino Unido e Indonésia foram os países estrangeiros com maior contacto ao Rally. Mas, além desses, juntam-se novos mercados emergentes como Turquia, Taiwan e Chile. A exposição mediática foi avaliada em 89,6 milhões de euros.
Segundo o estudo da Universidade do Algarve, a maioria dos turistas que estiveram no Rally de Portugal mostrou-se satisfeita com o país. Por isso, a perceção da imagem “foi amplamente positiva”, com 94,8% dos visitantes nacionais e 96,9% dos visitantes estrangeiros a classificarem o destino como “bom” ou “muito bom”.
O destino foi classificado como “bonito, verde, acolhedor, com destaque para a sua natureza e gastronomia”. “No que respeita à organização do rally, as palavras mais referidas foram espetacular, organizado, adrenalina, emoção e convívio. A maioria, cerca de 66%, manifestou intenção de regressar no inverno”, acrescenta o ACP.
A organização do Rally de Portugal salienta que, no ano passado, a prova “voltou a afirmar-se como um pilar estratégico da economia e do turismo nacional, impulsionando a projeção internacional e a coesão territorial” e “demonstrou um impacto transformador, conjugando desenvolvimento económico, valorização mediática e reforço da identidade territorial”.
Este ano, o Rally de Portugal vai decorrer entre os dias 15 e 18 de maio.