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A embaixada de São Tomé e Príncipe diz que não há provas que sustentem as queixas de racismo feitas por alguns alunos são-tomenses da Escola Profissional de Carvalhais, no concelho de São Pedro do Sul. Os estudantes alegam estarem a ser alvo de comentários e comportamentos racistas e de falta de condições na residência onde estão alojados.
Questionada pelo Jornal do Centro, a embaixada revelou que reuniu na última semana com a escola e alguns alunos de São Tomé e Príncipe e que “da reunião conjunta realizada com ambas as partes, não foram inferidos quaisquer elementos que sustentem as queixas de comentários e comportamentos racistas contra alunos são-tomenses”.
Os alunos chegaram a garantir que a situação acontece “há algum tempo”, que se sentiam discriminados e que não eram ouvidos pela direção da escola.
A embaixada vem agora contrariar estes relatos, afirmando que os estudantes estão “satisfatoriamente integrados” e que, por isso, mantém a confiança na escola.
“Os nossos jovens estão satisfatoriamente integrados e têm todas as condições para prosseguirem os seus estudos nessa Escola, pelo que a Embaixada de São Tomé e Príncipe mantém a sua confiança na qualidade letiva e nas condições de frequência oferecidas pela Escola Profissional de Carvalhais”, esclareceu.
Os alunos foram contactados por diversas vezes para reagir à reunião, mas não atenderam às chamas, nem responderam a mensagens.
A escola é gerida pelo Centro de Promoção Social de Carvalhais, que ao Jornal do Centro negou as acusações e que estava em curso uma queixa por difamação.
“O que acontece é que isto é uma minoria de alunos, falamos em cerca de 20 alunos, num universo de 150. Isto é uma situação que está a ser trazida do exterior e que está a ser alavancada por dois ou três alunos. São jovens e inexperientes e deixam-se levar por estes adultos que estão a tentar denegrir a instituição”, justificou, José Miguel Antunes.