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Quatro homens e uma mulher, com idades entre os 27 e os 46 anos, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por serem os suspeitos de crimes de rapto e roubo. A vítima, um homem de 42 anos, teria uma dívida de produtos financeiras no valor de vários milhões de dólares americanos.
Os agressores, todos de nacionalidade estrangeira, não se encontravam em Portugal e acabaram por ser deslocar a Viseu, onde o homem reside. O objetivo do grupo era cobrar a dívida à vítima, que seria um “intermediário financeiro, que, alegadamente, seria detentor de códigos e senhas que permitiam o resgate desses dividendos junto de instituições financeiras internacionais”, esclareceu a PJ.
Segundo a Polícia, a investigação arrancou há uma semana, a 20 de fevereiro, após uma comunicação da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Viseu. Mas, tudo começou um dia antes (19 de fevereiro) quando a vítima foi surpreendida na sua habitação pelo grupo.
“Nessa altura, os suspeitos, com recurso ao uso da força, obrigaram-na a revelar os referidos códigos e senhas dos documentos financeiros que, na verdade, eram falsos”.
Na presença dos agressores, a vítima esteve sob coação e violência e acabou por aceder a entregar um dispositivo digital que estava guardado num cofre bancário em Viseu. Alegadamente, o cofre “possuía milhares de bitcoins”. A vítima “prometeu transferir as elevadas quantias, como contrapartida ao prejuízo causado”, acrescentou a PJ.
No dia seguinte (20 de fevereiro), e sob controlo total do grupo, o homem foi ao banco para levantar o dispositivo digital, mas alegou que “dificuldades informáticas não lhe permitiam aceder às bitcoins” e que teria que voltar ao banco onde estava outro dispositivo que iria desbloquear a situação.
Foi no regresso ao banco que a vítima pediu ajuda aos funcionários para que alertassem as autoridades. A PSP deslocou-se ao local, mas os suspeitos fugiram.
Quatro dos suspeitos acabaram por ser encontrados no dia seguinte no Porto, quando um deles já se preparava para abandonar o país.
Durante a madrugada de 21 de fevereiro, com a colaboração da Diretoria do Norte da PJ, viriam a ser localizados no Porto quatro dos suspeitos, preparando-se um deles para abandonar o país. A PJ acabou por encontrar na posso destes elementos “pertences roubados à vítima, nomeadamente cartões bancários que permitem o acesso a um conjunto alargado de contas e aplicações financeiras”.
O quinto elemento, uma mulher de nacionalidade portuguesa, foi apanhada na cidade do Porto. A empresária será presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório e aplicação de adequadas medidas de coação.