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A cinco anos do centenário, Cabanas de Viriato celebra relvado sintético

Pela primeira vez na história quase centenária do clube de Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal, jogadores da equipa e da formação adversária vão este domingo jogar num relvado. Relva sintética é a novidade maior numa instituição que pode agora projetar voos mais altos

Carlos Eduardo Esteves
 A cinco anos do centenário, Cabanas de Viriato celebra relvado sintético - Jornal do Centro
09.04.25
fotografia: Lino Dias/Farol da Nossa Terra
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 A cinco anos do centenário, Cabanas de Viriato celebra relvado sintético - Jornal do Centro
09.04.25
Fotografia: Lino Dias/Farol da Nossa Terra
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 A cinco anos do centenário, Cabanas de Viriato celebra relvado sintético - Jornal do Centro

Os relvados pelados são cada vez mais uma história para contar aos mais novos no futebol distrital de Viseu. O caso mais recente de um virar de página desde um campo de terra para um piso com relva – ainda que sintética – foi protagonizado pelo Sport Clube Cabanas de Viriato e Benfica. Os “encarnados” de Cabanas de Viriato vão jogar pela primeira vez num campo que não é de terra batida e a inauguração da novidade foi acompanhada de perto por dezenas de pessoas.

Ao Jornal do Centro, o presidente do clube, Gustavo Costa, revela que esta era “uma vontade antiga” de quem gosta do Cabanas de Viriato. “A ideia de passarmos a ter um relvado sintético começou a ser tornada realidade no jantar de aniversário do clube, no ano passado. Começámos a conversar sobre isso e ficou fechado concretizar esse sonho que todos tínhamos. Estava lá um sócio, que já foi presidente do clube, que começou a tornar a ideia numa realidade. Foi ele que, na segunda-feira seguinte, começou a trabalhar para que tudo isto acontecesse”, conta o dirigente.

 A cinco anos do centenário, Cabanas de Viriato celebra relvado sintético - Jornal do Centro
Gustavo Costa presidente do Cabanas de Viriato Foto Lino DiasFarol da nossa Terra

O sonho tornou-se realidade e o primeiro jogo do Cabanas de Viriato num relvado sintético no Campo Outeiro do Seixo, vai acontecer este domingo, 13 de abril. O encontro – que marca a despedida dos jogos em casa do clube esta época – é frente ao Viseu United a contar para a Taça da 1ª Divisão Distrital. Neste duelo, que começa às quatro da tarde, apenas a honra se jogará, já que o Viseu United conseguiu, entretanto, o apuramento para os quartos de final e o Cabanas de Viriato já está fora dessa luta.

“Para nós esta obra é importante porque, hoje, chamar ou cativar jogadores para atuarem num pelado é sempre mais difícil, até porque somos um clube do interior”, recorda Gustavo Costa. O líder do Cabanas de Viriato lembra apenas mais dois locais do distrito onde ainda se joga em terra batida. O clube do concelho de Carregal do Sal vira agora essa página.

Com esta novidade, Gustavo Costa confia que haja mais hipóteses de conseguir cativar novos jogadores a alinhar no Cabanas de Viriato. “Já haverá uma abertura diferente. Uma coisa é jogarem num sintético, outra, num pelado”, sublinha.

O novo relvado sintético mereceu investimento camarário, de mais de 200 mil euros e da Junta de Freguesia, que apoiou em cerca de 25 mil euros. O restante valor foi suportado pelo clube. “Tivemos o apoio de empresas, amigos e sócios que nos ajudaram”, enaltece o presidente do Cabanas de Viriato. Agora, com relva sintética, o clube pode ter outras ambições. “Na Divisão de Honra os clubes não podem ter campos pelados”, frisa o dirigente.

 A cinco anos do centenário, Cabanas de Viriato celebra relvado sintético - Jornal do Centro
Toni vice presidente da Federação Portuguesa de Futebol e Paulo Catalino presidente da Câmara de Carregal do Sal

Com os adeptos “ansiosos que este dia acontecesse”, o presidente do Cabanas de Viriato recorda bem o dia da inauguração do relvado sintético. Neste dia especial para um clube com 95 anos de história, esteve Toni, antigo atleta e atual vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol. “Os adeptos andavam sempre a perguntar-nos quando voltávamos à nossa casa”, lembra o dirigente. Na inauguração marcou presença também José Carlos Lopes, presidente da Associação de Futebol de Viseu.

Enquanto decorreram as obras, o Cabanas de Viriato jogou em casa emprestada. O rival concelhio Carregal do Sal abriu-lhes as portas. “Tentamos sempre ao máximo que a rivalidade exista, mas de forma saudável. Há sempre quem leve a rivalidade mais a sério, mas sempre tentei que não afetasse – e não afeta – as relações entre os clubes”, enfatiza. “Jogámos em Carregal do Sal como se estivéssemos em casa”, reconhece o líder do Cabanas de Viriato. Fundado a 5 de janeiro de 1930, o Sport Clube Cabanas de Viriato e Benfica está a cinco anos de completar cem anos.

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