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A Escola de Mulheres regressa à ACERT, em Tondela, já este sábado, dia 21 de setembro, para apresentar o espetáculo “A Companhia dos Lobos”, uma peça feminista baseada no texto homónimo da escritora britânica Angela Carter. O espetáculo, com encenação de Francisco Camacho, promete desafiar normas sociais, explorar a relação complexa entre a natureza humana e animal, e celebrar a emancipação das mulheres. A apresentação está marcada para as 21h30.
Este regresso à ACERT é motivo de grande satisfação para a companhia, que já desenvolveu vários projetos em parceria com esta instituição cultural. “Sempre que se agenda uma nova visita a Tondela, é motivo de regozijo para toda a equipa dos projetos que aí temos levado”, afirmou a Escola de Mulheres em declarações à ACERT.
“A Companhia dos Lobos” baseia-se num conto de Angela Carter, publicado em 1979 no livro “O Quarto dos Horrores” e adaptado posteriormente para teatro radiofónico. O texto de Angela Carter, que foi considerada pelo jornal “The Guardian” uma das 50 mais importantes escritoras inglesas, explora temas como o feminismo e a dualidade entre o humano e o animal, e aborda questões de género, poder e sexualidade de forma provocadora e inovadora.
A peça, que celebra o respeito pelos impulsos naturais do ser humano e desafia costumes repressivos, “é uma peça para estimular os sentidos através da imaginação”, segundo a companhia. A encenação de Francisco Camacho, fruto de um convite para trabalhar com textos radiofónicos de autoras femininas, dá continuidade à missão da Escola de Mulheres de divulgar dramaturgias de autoria feminina, e revela autoras estreantes em Portugal, como anteriormente Caryl Churchill, Paula Vogel e Catherine Verlaguet.
Este espetáculo marca mais um passo na trajetória da Escola de Mulheres, que tem vindo a apostar fortemente em encenadores externos, como parte da sua estratégia para o quadriénio 2023-2026, e na promoção de vozes femininas na dramaturgia. “Angela Carter foi uma escritora notável, com um papel fundamental na literatura ao abordar pioneiramente questões de género, poder, sexualidade e violência”, sublinha a companhia.