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Em 20 de Outubro de 2022, a London Review of Books publicou um artigo intitulado “Estudos de Xi Jinping”, da autoria de “Long Ling” (um colaborador daquela revista que é militante do partido comunista), onde nos é mostrado que o líder chinês escreve muito, gosta de ser lido e estudado e faz tudo para que tal aconteça.
Os militantes comunistas (à volta de cem milhões) são impelidos a absorver o discurso do seu chefe tanto “‘no cérebro’ (o órgão da racionalidade e da lógica) como ‘no coração’ (emoção e lealdade) e, a seguir, a ‘combinar o aprender com o fazer’.”
Ora, tanta “formação contínua” põe um problema: Xi produz muita doutrina e o tempo dos comunistas não é elástico. No verão passado, os militantes tiveram de se inscrever no curso “Pensamento de Xi Jinping”, constituído por doze palestras em vídeo, a primeira de dez horas, cada um das outras entre três a seis horas.
Perante tamanha estopada, “Long Ling” fez o mesmo que nos anos anteriores: avançou pelas dez densas horas do “Pensamento de Xi Jinping sobre o Comunismo com Características Chinesas para uma Nova Era”, picou umas coisas, saltou outras, o vídeo umas vezes à velocidade certa, outras a andar para a frente a grande velocidade.
No dia seguinte, o nosso “despachado” militante abriu a segunda aula e teve uma surpresa: “o programa avisou-me que eu só tinha visto 42% da primeira palestra.” O partido tinha criado um software novo que não admitia batotas daquelas.
Big Brother Xi is watching you.
O Grande Irmão Xi está a vigiar-te.
Nota: a segunda e última parte de “A doutrina de Xi” fica para a próxima semana.
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