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“A FICTON é uma mostra do desenvolvimento do nosso concelho ao longo de três décadas”

A celebrar 30 anos, a Feira Industrial e Comercial (FICTON) já arrancou em Tondela e conta com mais de 100 stands e “barraquinhas”

 “A FICTON é uma mostra do desenvolvimento do nosso concelho ao longo de três décadas”
14.09.24
fotografia: CM Tondela
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 “A FICTON é uma mostra do desenvolvimento do nosso concelho ao longo de três décadas”
18.09.24
Fotografia: CM Tondela
 “A FICTON é uma mostra do desenvolvimento do nosso concelho ao longo de três décadas”

A celebrar 30 anos, a Feira Industrial e Comercial (FICTON) já arrancou em Tondela.
O certame, que se realiza até segunda-feira (16 de setembro), conta com mais de 100
stands e “barraquinhas” que vão divulgar o tecido empresarial, associativo, cultural e
educativo. Em entrevista, a presidente da autarquia, Carla Antunes Borges, frisou que a
Ficton é uma mostra do desenvolvimento de Tondela


São 30 anos de FICTON. Três décadas depois, que feira é esta?
São 30 anos de uma importante mostra do nosso concelho, uma mostra daquilo que temos de melhor no domínio empresarial, na nossa indústria, no nosso comércio, nas nossas associações, valorizando tudo aquilo que é o nosso tecido associativo, cultural, educativo, humanista e, acima de tudo, o desenvolvimento económico do nosso concelho que há 30 anos marca uma posição a nível regional e que tem vindo a ser pioneiro naquilo que são as suas empresas. Esta FICTON é muito mais que um festival de música, é uma mostra daquilo que nós somos e uma mostra do desenvolvimento do nosso concelho ao longo de três décadas.

De que forma é que se foi transformando?
Acima de tudo, pela sustentabilidade do próprio evento, do reconhecimento e afirmação deste evento como uma mostra daquilo que são as várias atividades do nosso concelho, da nossa boa gastronomia, daquilo que o concelho representa em termos turísticos e empresariais. Esta sustentabilidade não é só no que diz respeito ao que somos enquanto território, mas também ao próprio evento em si. Ano após ano, o evento consolida aquilo que é a sua presença, consolida-se financeiramente, ambiental e socialmente e, acima de tudo, com a mudança de espaço que concretizámos no ano passado. Nesta edição, essa mudança, reforça a sua capacidade de atratividade, acolhendo no recinto mais expositores, cada vez mais pessoas a participar neste evento e isso é um motivo de grande satisfação e de certeza de que estamos a trilhar o caminho certo e que podemos continuar com este projeto por muitos mais anos.

A mudança de espaço teve a ver com essa necessidade de acolher mais expositores?
O objetivo foi mesmo criar sustentabilidade no evento e a mudança que introduzimos foi porque reconhecemos que o espaço onde se realizava era confinado e que tinha-se esgotado naquilo que é a sua capacidade de receber esta feira. Havia várias questões subjacentes, nomeadamente a necessidade de as pessoas circularem em segurança, circularem de forma condigna e com capacidade de mobilidade e não serem obrigadas a estarem confinadas a um local quando havia muitas pessoas a participar no evento. E, depois, a consolidação e necessidade de reforçarmos as disponibilidades a vários níveis para quem nos visita. Com esta mudança também sentimos necessidade de introduzir algumas melhorias, de forma a permitir que esta feira seja cada vez mais disponível para famílias, dando várias respostas intergeracionais e interclassistas.

Que melhorias foram essas?
No ano passado, por exemplo, aproximámos a área infantil e de diversões para os mais novos à área de restauração, para permitir que os pais possam estar a tomar a sua refeição e, ao lado, estarem as crianças a usufruir de alguma diversão com a supervisão constante dos adultos. E isto é uma matéria muito importante. Outro aspeto tem a ver com as acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida e a possibilidade de termos e de criarmos essa acessibilidade à zona de espetáculos e junto à régie temos uma área para pessoas com mobilidade reduzida. E a mobilidade do público em geral que acaba por ser melhor e com mais segurança, por termos mais espaço.

O aumento de visitantes esperado pela autarquia, de 25 mil para 50 mil, tem a ver com o aumento do espaço ou porque há cada vez mais gente a participar?
Teve a ver com o grande salto qualitativo nesta feira e o espaço também permite isso, é muito mais bonito, mais acolhedor, com espaços verdes, durante o dia com sombras, é uma zona verde por natureza e tem a vantagem de estar próxima da zona urbana e que permite que as pessoas durante o dia fruam no espaço da FICTON, mas também na zona envolvente.

Quantos expositores estarão presentes e que áreas se destacam?
São mais de 100 expositores. Destacamos, em primeiro lugar, o espaço da mostra das empresas do concelho, que estão localizadas em stands, temos as principais empresas representadas e entidades, como a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, o Turismo do Centro e também um espaço dedicado ao artesanato. Como já é habitual, este ano temos um espaço dedicado à comercialização de automóveis ligeiros e máquinas agrícolas, bem como um espaço de restauração, a que chamamos o espaço das tasquinhas, onde temos representadas as associações do nosso concelho. Este ano temos o espaço “Ao sabor” que é dedicado à gastronomia e valorização dos nossos produtos endógenos, com um pequeno espaço de restauração que é feito pelas duas confrarias que temos, a Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra da Estrela e a Confraria dos Carolos e Papas de Milho. Neste espaço podemos provar o cabrito, os carolos e, claro, sempre servidos com um bom vinho do Dão, de forma a relevar o que de melhor fazemos no nosso concelho. E depois temos o espaço onde se realizam os espetáculos que é uma área que tem umas condições naturais fantásticas, de anfiteatro, que permite uma boa visualização dos concertos.

Há muitos expositores a quererem marcar presença?
Este ano tivemos uma grande procura, tivemos uma lista de espera, com mais de 30 expositores e isso é muito positivo e sinal da sustentabilidade do evento e do garante que a FICTON é uma marca do território e de atratividade.

E como é o público da FICTON?
É o mais diverso possível. Encontramos na feira pessoas que vêm para passear e usufruir do espaço, temos pessoas que uns dias vêm para comer uma refeição e nos outros para assistir aos concertos, temos quem venha para passear e visitar os stands. Este espaço tem muitas valências e permite que ao longo dos dias as pessoas possam escolher diferentes atividades. E essa também é uma preocupação na escolha dos artistas, essa diversidade.

Que este ano tem um artista internacional…
Este ano, por força desta marca dos 30 anos, quisemos trazer pela primeira vez um artista internacional e, além disso, quisemos no resto do cartaz escolher várias dimensões artísticas de maneira a irmos ao encontro de todos os que nos procuram. E também mantemos a preocupação de dar espaço às bandas e artistas de Tondela e, por isso, temos sempre um primeiro espetáculo com as bandas ou artistas locais, que queremos continuar a valorizar. Durante todo o ano estão connosco e ajudam-nos a concretizar o nosso projeto de desenvolvimento cultural e têm que ter um espaço de valorização na FICTON.

Foi este crescimento e sustentabilidade que levou a que este ano houvesse mais um dia de festa?
Sim e o facto de o feriado municipal acontecer a uma segunda-feira. Mas, apesar de aumentarmos um dia, quisemos manter aquilo que era o projeto adjacente às entradas, porque mantivemos o mesmo número de entradas pagas, com um ligeiro ajuste nos valores, que foi feito em função da qualidade dos artistas. Portanto, apesar de serem mais dias, há um deles que é gratuito.

O que está pensado para o dia do município (16 de setembro)?
Ao longo dos vários dias da FICTON, vamos ter várias surpresas. Durante a tarde, final da tarde, vamos ter um encontro com várias pessoas das comunidades migrantes do nosso concelho, porque queremos que este também seja um evento inclusivo para todos os que escolheram Tondela para viver e trabalhar.

O que acontece nestes encontros com as comunidades migrantes?
Temos muitas nacionalidades no nosso concelho, algumas delas oriundas de países com comunidades já muito alicerçadas, como a comunidade brasileira, mas temos também comunidades paquistanesas, argentinas, dos PALOP, e essa diversidade de pessoas que escolheram Tondela levou-nos a ter esta iniciativa de inclusão, por um lado para que eles se sintam inseridos e nós também os possamos acolher. É importante haver esta articulação cultural entre nós e isso é a verdadeira inclusão. Um momento onde eles vão participar dando a conhecer a sua cultura através de algum elemento como o traje ou algo típico e participar num desfile. Vamos também ter a entrega de prémios aos melhores alunos e, no feriado municipal, vamos ter as habituais cerimónias religiosas, porque coincide com o dia da padroeira de Tondela, Santa Eufémia. Simultaneamente, é o aniversário da Associação dos Bombeiros Voluntários de Tondela e, por isso, teremos as comemorações da associação e a cerimónia evocativa do feriado municipal com a atribuição dos galardões. Acresce outra novidade que é a participação da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar se associar a estas festividades e comemorar o seu aniversário, no dia 14.

Uma 30ª edição repleta de iniciativas.
E é com muito gosto que vemos estas associações e instituições a associar-se, quer na FICTON, quer no dia do município. E isto só confirma o que dizia: a FICTON é muito mais do que um festival de música, é a mostra do que nós somos e do que construímos durante todo o ano e que queremos continuar a construir.

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