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A hora muda este domingo. Mas sabe porque é que (ainda) temos de adiantar o relógio?

Hora muda este domingo, altura em que passa a vigorar o horário de verão. Europa chegou a propor o fim das mudanças de hora, mas tal ainda não aconteceu até aos dias de hoje

 A hora muda este domingo. Mas sabe porque é que (ainda) temos de adiantar o relógio? - Jornal do Centro
29.03.25
fotografia: Jornal do Centro
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29.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 A hora muda este domingo. Mas sabe porque é que (ainda) temos de adiantar o relógio? - Jornal do Centro

A hora muda já este domingo (30 de março), marcando o início do horário de verão. Quando for 01h00 da madrugada, os relógios devem ser adiantados uma hora para as 02h00.

As mudanças de horas acontecem já há mais de um século em Portugal, mas, apesar da proposta europeia de acabar com isso, ainda estão em vigor, o que pode levar as pessoas a perguntar porque é que ainda têm de mudar os ponteiros do relógio.

Há quem diga que a mudança de hora foi criada com o objetivo de poupar energia e aproveitar melhor a luz solar disponível durante o ano, até porque no verão, ao adiantarem-se os relógios, consegue-se tirar mais proveito da luz natural enquanto as tardes e as noites ficam mais longas. Mas a verdade é que resulta de uma combinação de fatores históricos e económicos, com o objetivo de maximizar a eficiência energética e a cooperação internacional.

Em 1996, Portugal aderiu ao calendário comum de mudança de hora da União Europeia, uma adesão justificada para facilitar as transações comerciais e a coordenação de horários entre os países europeus, criando uma maior uniformidade nos fusos horários do continente.

Ainda assim, nos últimos anos, a mudança da hora é um tema que continua a ser discutido pela União Europeia. Vários especialistas têm apontado para a necessidade de os países aproximarem o mais possível o seu fuso horário à hora solar e torná-los permanentes, acabando com a alteração na primavera e mantendo o horário de inverno. Os defensores acreditam que os ganhos para a saúde, ambiente, economia e bem-estar são muito superiores em comparação com as poupanças energéticas.

Um cenário que pode tornar-se uma realidade, já que, em 2018, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para acabar com as mudanças de hora na União Europeia. Ainda assim, em 2019, o Parlamento Europeu votou a favor de que as mudanças sazonais terminassem em 2021. Mas, segundo o Conselho Europeu, ainda não foi tomada uma decisão final nem há prazos, pelo que se mantém em vigor o sistema atual.

Tanto o Conselho como o Parlamento Europeu têm, assim, de chegar ainda a um acordo para aprovar a legislação necessária para pôr termo às mudanças de hora sazonais.

Atualmente, Portugal segue o horário de Greenwich no inverno e avança uma hora para o horário de verão durante os meses mais quentes. O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva europeia de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam respetivamente adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

De resto, a mudança da hora tem origens históricas que remontam ao século XVIII, mas foi oficialmente implementada apenas no século XX. Portugal adotou o horário de verão em 1916, na Primeira Guerra Mundial. A prática foi inspirada pela Alemanha e outros países europeus, que começaram a adiantar os relógios para aproveitar melhor a luz solar durante os meses mais longos.

Na altura, a ideia passava por permitir que as pessoas tivessem a possibilidade de realizar mais atividades à luz do dia, reduzindo o uso de iluminação artificial e economizando energia, uma necessidade que era crucial em alturas de conflito como a guerra. Mas, após a introdução inicial, Portugal descontinuou a prática em vários momentos ao longo do século XX, refletindo as mudanças políticas e económicas no país.

Só com a crise do petróleo dos anos 1970, Portugal voltou a adotar o horário de verão em 1976, visando novamente a redução do consumo de energia elétrica e o aproveitamento ao máximo da luz natural disponível. A partir dessa data, a prática foi estabilizada e Portugal passou a ajustar os relógios de forma consistente duas vezes ao ano.

A hora legal volta a mudar a 26 de outubro para o regime de inverno. Nessa altura, pelas 02h00, deve atrasar o relógio uma hora.

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