Há lugares que não são apenas para comer – são para partilhar….
Sabem o que acontece quando juntamos a arte de bem cozinhar com…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Gabriel Mondina
por
Jorge Marques
Que livro é este?
O livro acaba por ser a continuação de um estudo do trabalho do cavalheiro que falávamos, Nery Delgado. Eu interesso-me muito, particularmente, pela história da ciência e este homem teve, efetivamente, um papel fundamental no conhecimento geológico do terreno do nosso país e, sobretudo, em trabalhos aplicados.
Que dificuldades encontraram na construção deste projeto?
Nós já tínhamos estudado algumas contribuições de Nery Delgado para o projeto de Elvas, que é a sua cidade natal, onde fez uma grande revolução em termos do abastecimento de água. Tínhamos estudado a contribuição dele para a cidade da Figueira da Foz e, pontualmente, para a Covilhã. O projeto de Viseu surge como a continuação e aprofundamento disso. Só que este projeto foi muito mais desafiante porque as questões sanitárias e as questões do ativismo político impuseram-nos sobre a nossa perspetiva mais técnica. Isto constitui, talvez, a parte mais desafiante e mais interessante do trabalho.
Como é que quatro pessoas escrevem um livro?
A Vera [Vera Magalhães] trabalhou muito as questões sociais, o Luís [Luís Simões] e o Pedro [Pedro Callapez] trabalharam também no projeto. O trabalho foi feito a oito mãos, mas com a ideia que ficassem só duas. Depois amassámos o contributo de cada um para ficar algo uniforme.
Há algum capítulo que destaque particularmente?
Mais do que as questões técnicas, acabaram por ser desafio as questões de ambiência, do contexto social em que o projeto se vai desenvolvendo, do contexto de saúde pública. Esses dois capítulos são fundamentais, e depois as próprias questões políticas. Um município que vai ou começando, ou parando, mas tem sempre a imprensa a picar para não deixar morrer as coisas. Não conseguimos isso nos outros projetos que Delgado faz.
Os dois primeiros capítulos?
Os dois primeiros capítulos são fundamentais porque são o contexto do projeto, o contexto local e o contexto internacional, que são as questões de saúde pública. Depois há uma parte mais sem sabor, que é o desenvolvimento técnico, e depois o final, onde se confrontam câmaras e oposições que vão alternando.