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A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) promove a Eco-Freguesias XXI com a atribuição do Galardão Eco-Freguesias, que tem como objectivo premiar as freguesias mais sustentáveis do país.
Para isso acontecer as freguesias candidatam-se ao projecto e assumem o compromisso de trabalhar 10 indicadores que vão ser avaliados e classificados ao nível do seu cumprimento: Educação para a Sustentabilidade; Gestão Ambiental; Mobilidade; Espaços Públicos; Biodiversidade, Geodiversidade e Agricultura Sustentável; Informação e Participação Pública; Serviços de Proximidade; Desenvolvimento Sócio Cultural e Promoção do Desenvolvimento.
A Freguesia de Viseu, no dia 21 de Junho, revalidou a Bandeira Verde Eco-Freguesia, tendo atingido 85,43% ao nível dos objectivos cumpridos.
Todos os indicadores se relacionam entre si mas vou destacar o ponto Biodiversidade, Geodiversidade e Agricultura Sustentável cujo objectivo é “conhecer e valorizar a preservação da biodiversidade, o património natural e a agricultura familiar.”
Como é que se conseguiu cumprir este ponto, que vale 10 pontos no total, quando há bem pouco tempo foram abatidas (e continua) centenas de árvores na sua esmagadora maioria carvalhos, independentemente da idade e da sua função em todo o ecossistema da Mata do Fontelo?
É importante referir que estes cortes estão a ser efetuados em terreno privado que o município e a freguesia nunca protegeram, nunca o tentaram incluir na gestão municipal. Pelo contrário, existem planos que preveem a urbanização daquele espaço.
A referida quinta deve ser incluida na gestão de toda a mata do Fontelo, de forma a preservar a dinâmica biológica do espaço e a garantir a preservação de espécies que ali deviam ter um santuário defendido da expansão do betão.
Habitam neste ecossistema, que não tem fronteira entre o que já é público e o que ainda é privado, os ouriços-cacheiros, os esquilos ou o pica-pau malhado, entre muitas outras espécies, das quais destacamos a “vaca-loura”, o maior escaravelho da Europa, classificada como “quase ameaçada” pela UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza. Este animal depende precisamente das árvores de folha caduca, principalmente das mais antigas, como os carvalhos abatidos. O período de ‘incubação’ das suas larvas pode durar até 7 anos, incompatível com o abate a que assistimos neste momento.
Não deixa de ser caricato que no mesmo dia da atribuição do galardão, na reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Viseu, tenha sido chumbada ( com o voto contra do PSD, com a abstenção do PS e com o voto a favor do BE e da CDU) uma moção apresentada pelo Bloco que Esquerda que visava:
-Exigir ao municipio a imediata intervenção para parar esta destruição, usando de todos os meios administrativos e legais ao seu dispor para o fazer,
-Propor que todo este espaço seja urgentemente incluído na gestão pública, aumentando desta forma a capacidade de preservação – a capacidade de todas nós, pessoas deste concelho, exigirmos a sua conservação;
-Exigir ao município a urgente alteração do PDM, que prevê dentro do que ainda é zona natural, construção, reduzindo a área de mata, principalmente onde esta é mais densa;
-Exigir ao município a classificação do Fontelo, não só no património construído, mas também no património natural, transformando-o numa zona protegida. Para que este não fique à disposição das vontades diversas de quem passa pela autarquia.
Aliás uma das razões do PSD ter votado contra foi que “não compete à Assembleia de Freguesia opinar sobre esta matéria”.
Pois…opinar é difícil nesta cidade e apresentar propostas mais ainda! Se calhar nem é preciso Freguesia!
E já agora:
A acumulação de lixo junto aos contentores e a falta de lavagem com regularidade, inunda de odores pouco agradáveis a nossa freguesia e colocando em risco a saúde pública.
A “teimosia” da utilização de herbicidas à base de glifosato para “limpeza” das ervas daninhas e que em 2015, a Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Cancro (OMS) classificou como “provavelmente cancerígena”, conforme o BE tem vindo a avisar e a denunciar.
A falta de cuidado de alguns jardins emblemáticos desta cidade…jardim, como é o caso do Jardim da Ribeira que era considerado um dos mais bonitos e romanticos.
É motivo de orgulho ganhar prémios mas na prática existem comportamentos e acções que contrariam esta “felicidade”.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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