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A relevância da duplicação da EN16 entre a segunda circular de Viseu e a A25

 A relevância da duplicação da EN16 entre a segunda circular de Viseu e a A25
20.09.24
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 A relevância da duplicação da EN16 entre a segunda circular de Viseu e a A25

por
Pedro Baila Antunes

Finalmente, deverá avançar a obra de duplicação da Estrada Nacional 16 (EN16) entre a segunda circular da cidade de Viseu e a autoestrada A25.

Pelo que foi anunciado por Fernando Ruas, numa primeira fase será duplicada a EN16 entre a “Rotunda de Barbeita” e a A25, posteriormente, será realizada a intervenção entre a “Rotunda do Viso” e a “Rotunda de Rio de Loba”. No futuro, seria fundamental realizar-se ainda a duplicação da EN16 até à Estrada da Circunvalação, como acontece noutras entradas estruturantes da Cidade.

Nas diversas direções, as principais vias de acesso à cidade de Viseu ficam assim duplicadas até às vias rodoviárias estruturantes: A25, A24, IP3 e troço do IP5. Faltará apenas a ligação a nordeste da cidade pela estrada EN337-1, entre a “Rotunda Carlos Lopes” e a A25 (mais extensa e com muito menor tráfego que as restantes).

A duplicação da ligação da EN16 até à A25 há muito deveria ter sido realizada. Este eixo rodoviário, onde atualmente se verifica o maior constrangimento de tráfego de acesso a Viseu em “horas de ponta”, serve áreas residenciais densificadas do Concelho, o Parque Empresarial de Coimbrões e todo o tráfego da A25 vindo de Este, incluindo Mangualde, Guarda e Espanha.

A cidade de Viseu, localizada no Centro de Portugal, na interface Litoral-Interior, no cruzamento de vias transversais do território (Este-Oeste, pela A25 e EN16) e longitudinais (Sul-Norte, pela IP3, A24 e EN2), em conjunto com Évora, são as únicas cidades capitais de distrito radioconcêntricas.

As acessibilidades convergem à cidade de Viseu radialmente. Isto é, viariamente, a cidade distribui-se em todas as direções. Estas vias de acesso, são ligadas entre si por artérias concêntricas, as designadas circulares: a primeira circular (Estrada de Circunvalação), já concluída, e a segunda circular, por concluir.

Mais perifericamente e menos “formalizado”, compõe-se um terceiro anel circular através da interceção dos troços dos grandes eixos rodoviários que circundam a cidade de Viseu: A25, a Sul; A24, a Oeste; troço do IP5, a Norte e a Este;.

Esta vantagem comparativa da cidade de Viseu, é ainda mais relevante já que, à exceção de Lisboa e Porto, a cidade de Viseu é a única capital de distrito que polariza uma população sensivelmente de 300 mil habitantes, num raio inferior a 30 km ou 30 minutos de viagem. Nas cidades de Setúbal e Braga o potencial desta condição é perdido pelo efeito aglutinador das grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Fernando Ruas, um autarca que apostou sempre nas acessibilidades e mobilidade de Viseu – veja-se a conclusão da Estrada da Circunvalação e o lançamento da segunda circular -, num quadro de sustentabilidade financeira que sempre procura, deveria agora perspetivar a conclusão a médio prazo dos três troços em falta da segunda circular: “Rotunda do Quartel” – Figueiró; Figueiró – Avenida Europa; “Rotunda do Viso” – EN229.

O conjunto destas intervenções na malha viária de Viseu facilitaria a distribuição dos fluxos de tráfego, beneficiando a mobilidade na Cidade e sua periferia, incluindo a dinamização de novas áreas de expansão urbana.

Territorialmente, haveria uma melhor projeção de Viseu na sua região de influência. E -idealmente com a sempre almejada linha ferroviária Aveiro-Viseu-Vilar Formoso – consolidaria Viseu como a maior Cidade do Interior, na interface com o Litoral, qual “plataforma giratória” do Centro-Norte de Portugal.

 A relevância da duplicação da EN16 entre a segunda circular de Viseu e a A25

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