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As estradas do distrito de Viseu tiveram mais acidentes, fizeram mais vítimas mortais e feridos ligeiros nos primeiros seis meses do ano comparativamente a igual período do ano passado. Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgados esta quinta-feira (31 de outubro), apontam para um total de 634 ocorrências, mais 15 em comparação a 2023.
De acordo com o relatório de sinistralidade referente ao período entre janeiro e junho de 2024, houve mais quatro mortos nas estradas da região, registando-se um total de 10 vítimas que perderam a vida. Em seis meses, foram ainda contabilizados mais 44 feridos ligeiros, um total de 754.
O único indicador onde existe uma descida é nos feridos graves, que passaram de 53 para 48, menos cinco.
Na sinistralidade grave (somatório das vítimas mortais e feridos graves), o distrito de Viseu foi o que menos baixou em comparação com o ano passado, com uma descida de apenas 1,7 por cento. Mesmo assim, está em contraciclo com a subida nacional de 2,7%.
Em comparação com as regiões vizinhas, Viseu teve mais acidentes do que os distritos da Guarda (228) e de Vila Real (298), mas menos face a Aveiro (1.348) e a Coimbra (781). O cenário repete-se nas vítimas mortais, nos feridos graves e nos feridos ligeiros.
Ainda de acordo com o relatório da ANSR, 1,9 por cento do número de vítimas mortais registou-se nas estradas geridas pela Câmara de Viseu, um cenário que também foi constatado nos relatórios anteriores de sinistralidade.
De janeiro a junho, os acidentes fatais no distrito ocorreram na Estrada Nacional (EN) 226-2 em Lamego, na EN2 em Viseu e Santa Comba Dão, na Estrada do Campo de Aviação em Viseu, na EN226 em Moimenta da Beira, na Rua Manuel Cardoso Ramos em Mangualde, na Estrada Municipal 1468 em Penalva do Castelo, na EN16 em Viseu (com dois sinistros ocorridos) e na Avenida Marqueses de Ferreira em Sátão.
A nível nacional, foram registados 17.900 acidentes com vítimas, 220 vítimas mortais, 1.257 feridos graves e 20.795 feridos leves no continente e nas regiões autónomas entre janeiro e junho deste ano.
Face aos primeiros seis meses de 2023, registaram-se menos 19 vítimas mortais, mais 571 acidentes, mais 56 feridos graves e mais 692 feridos leves. A ANSR destaca ainda que, face ao ano passado, houve “um aumento na circulação rodoviária, o que corresponde a um acréscimo no risco de acidentes”.
A colisão representou a natureza de acidente mais frequente no primeiro semestre de 2024, correspondendo a 52,9% dos acidentes, 41,1% das vítimas mortais e 45,8% dos feridos graves. Os despistes, que representaram 33,4% do total de acidentes, foram responsáveis por 43,5% das vítimas mortais.
Relativamente à categoria de utente, e considerando as vítimas mortais, 72,9% do total correspondiam a condutores, enquanto 15,4% eram peões e 11,7% passageiros.