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Aguiar da Beira: “Temos uma grande carteira de responsabilidades, um grande volume de obras e é isso que nos preocupa”

Virgílio Cunha (Movimento Independente) está a terminar o primeiro mandato enquanto presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira. Quatro anos com “balanço positivo” que, segundo o autarca, se viraram para o trabalho nas freguesias e agora para as “grandes obras” na sede do concelho

 Aguiar da Beira: “Temos uma grande carteira de responsabilidades, um grande volume de obras e é isso que nos preocupa”
22.02.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Aguiar da Beira: “Temos uma grande carteira de responsabilidades, um grande volume de obras e é isso que nos preocupa”
22.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Aguiar da Beira: “Temos uma grande carteira de responsabilidades, um grande volume de obras e é isso que nos preocupa”


Que balanço faz a estes quase quatro anos?
O balanço é muito positivo, pois conseguimos ao longo do mandato ir cumprindo tudo aquilo que foi o nosso compromisso de campanha. E podemos dividir o mandato em duas fases. Os primeiros três anos do executivo, virámos-nos muito para as freguesias, para obras que faziam falta nas freguesias, como saneamentos, arruamentos, abastecimentos de água, melhoria. Portanto, estes três anos foi para dotar as nossas freguesias de condições de habitabilidade e também de dotá-las de condições de atratividade para a gente de fora se instalar nas freguesias. E, ao mesmo tempo, preparámos os grandes projetos para a sede do conselho, como obras ligadas à saúde, educação, habitação social e estamos precisamente em fase de arranque dessas obras.

No desempenho das suas funções, que dificuldades é que foi encontrando?
As dificuldades são transversais aos outros setores e também ao setor privado, que é a falta de mão de obra. E isso refletiu-se na execução das obras, os empreiteiros demoram muito mais tempo a fazer as obras e, por isso, menos disponibilidade para obras novas. Também se verificou o mesmo na mão de obra qualificada, nomeadamente nos gabinetes projetistas, o que também nos levou a arrastar as obras. Essa foi uma dificuldade, apesar de termos conseguido ter feito um esforço para cumprir aquilo que tinha sido o compromisso. E o que o surpreendeu pela positiva? A grande compreensão das pessoas e a grande vontade em toda a gente colaborar. Que obras ou projetos que tenha concretizado destacaria? Uma obra que nos custou cerca de 500 mil euros, que foi a recuperação do Dólmen de Carapito, que é o segundo mais imponente da Península Ibérica e que foi uma obra que executámos e estamos agora a preparar os acessos. É uma obra bonita, que nos engrandece e que muito irá contribuir para nos ajudar no turismo. O turismo é também para nós uma fonte de receita muito importante. Mas essa foi uma obra que nos deu algum prazer em fazer.

E, por outro lado, o que é que queria ter feito, mas que não vai conseguir?
As infraestruturas numa parte da vila, como saneamento, água, águas pluviais ou eletricidade, num investimento de 2,5 milhões de euros, não consigo acabá-las no mandato. Assim como o centro de saúde, que está adjudicado e irá começar brevemente, no valor de 852 mil euros. Também as obras que são do PRR e da ITI, onde foi preciso esperar por avisos para concorrer, dificilmente terminarão na vigência deste mandato.

De que obras falamos?
Na parte da educação e cultura, uma grande obra é a requalificação da escola EB 2/3 e do pavilhão gimnodesportivo, com um valor de 5,8 milhões de euros e que está candidatado ao PRR e estamos a prepará-la para ir para concurso. Na área da saúde, o centro de saúde onde falta ultimar o contrato de consignação. No aspeto ambiental, temos a recuperação das encostas do castelo. Temos também a preocupação de criar condições aos nossos trabalhadores e vamos ter no armazém municipal, o estaleiro municipal e o centro de proteção civil. Na eficiência energética estamos a desenvolver um projeto no valor de 2,8 milhões de euros para os espaços do concelho e envolvente. É um projeto que está em estudo. Na habitação social, temos três grandes investimentos: dois loteamentos com 22 habitações e cinco escolas primárias para recuperar no valor superior a 13 milhões de euros. Paralelamente, temos 68 beneficiários diretos que preparamos as candidaturas para o IRU e, se foram todos aprovados, representa um investimento de mais 5 milhões de euros. O que é que se pode esperar para o próximo mandato? Temos uma grande carteira de responsabilidades, um grande volume de obras e é isso que nos preocupa neste momento, é pôr estas obras em execução. Estando as obras em execução, depois estamos em condições de decidir o nosso futuro na expectativa de que haverá continuidade em termos do acompanhamento das obras, da intensa atividade que tem ocorrido no município. Portanto, creio que o trabalho que tivemos nestes quatro anos foi muito e o próximo executivo terá de ser um executivo que também corresponda a esta expectativa.

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