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A pele é o maior órgão do corpo humano, também na idade pediátrica. É o órgão mais visível e por vezes apenas o local onde se manifestam alterações referentes a outras localizações ou que têm até outras causas.
Existe uma situação que preocupa particularmente os pais: os exantemas – que são as chamadas “pintinhas” na pele. Habitualmente os exantemas têm uma causa infeciosa, sendo que os sinais de alarme devem ser bem conhecidos pelos pais, uma vez que podem representar doenças graves.
Os exantemas mais preocupantes são aqueles que surgem nas primeiras horas de febre, que atingem grandes extensões, por vezes sugerindo hematomas ou aqueles que são pintinhas que não desaparecem à digitopressão. O que isto significa, é que nestes casos, quando os pais pressionam se mantêm sem se alterarem ou desaparecerem. São as chamadas petéquias, sempre para serem rapidamente observadas.
De facto, a maioria dos exantemas são de causa vírica, que são habitualmente situações que ocorrem já numa fase mais tardia do quadro febril ou até depois da febre já ter desaparecido. Na verdade, o tipo de exantema é difícil de reconhecer para os pais e por isso, nestes casos, aquilo que recomendamos é que estejam atentos e perante uma situação de manchas ou “pintinhas” na pele procurem observação especializada de forma a ser feito o diagnóstico e a orientação mais adequada.
Outros problemas de pele comuns são as dermatites, sendo que na pediatria as mais comuns são a dermatite da fralda nas crianças mais pequenas e a dermatite atópica em crianças com tendência pessoal ou familiar a alergia. Perante uma dermatite da fralda deve ser avaliado o seu nível de gravidade. Pode variar desde uma situação ligeira em que as medidas gerais, como a higiene sem abrasivos ou o arejamento ajudam, adicionando um creme barreira adequado, mas pode também haver situações mais graves. Em situações de dermatite da fralda muito exuberante, ou em que parece que toda a pele está atingida ou com pequenas feridas, deve ser procurada ajuda especializada, já que causa muito desconforto ao bebé e que, se não tratada, pode trazer consequências indesejáveis. Relativamente à dermatite atópica, apesar de ser uma situação frequente em crianças com risco alérgico, é de gravidade muito variável de criança para criança e que nunca deve ser relativizada, uma vez que o bom prognóstico está dependente de uma orientação adequada pelo médico assistente do bebé ou da criança.
Concluindo, a pele do bebé e da criança é muitas vezes um meio de manifestação de uma outra condição de base, seja uma doença infeciosa, uma doença alérgica ou até uma situação de contacto. É difícil a avaliação dos pais e por este motivo, em situações de alterações de pele, recomendamos que a criança seja observada por um especialista de forma a ser rapidamente orientada.
Ana Rodrigues Silva, Coordenadora de Pediatria no Hospital CUF Viseu
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