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O alerta era para um possível parto, mas o que Antony Gauthier e Carlos Figueiredo não sabiam era que de possível tinha pouco e que o bebé já estava praticamente a nascer. Foram precisos cinco minutos e um percurso de cerca de três quilómetros para a ambulância de Canas de Senhorim ganhar o título de “bloco de partos” e ver nascer o pequeno Mateus.
“Foi o tempo de sairmos de Carvalhal Redondo e chegarmos a Santar, foram cerca de cinco minutos”, começa por recordar ao Jornal do Centro o bombeiro Antony Gauthier.
Quando na madrugada de quinta-feira (12 de dezembro) receberam o alerta na central dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, no concelho de Nelas, a dupla de bombeiros não imaginava que aquela ocorrência ficaria guardada na memória como um dos momentos felizes no desempenho das suas funções.
“Quando nasceu e começou a chorar pensamos: pronto, correu tudo bem, agora é só levá-lo quentinho até ao hospital”, conta.
Bombeiros há 24 anos, Antony Gauthier e Carlos Figueiredo foram intervenientes num parto pela primeira vez, num momento que lhes mostrou que a teoria e a prática são muito diferentes.
“Nunca tinha assistido a um parto, nem enquanto bombeiro, nem enquanto pai e até já tenho filhos. Acho que nunca estamos preparados para este tipo de coisas, é muita adrenalina e stress, tudo ao mesmo tempo. Estamos preparados numa sala de formação, mas ali é diferente, ali é um contexto real”, afirma.
O parto acabou por ser feito pela equipa médica da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que chegou praticamente em simultâneo com a ambulância dos bombeiros. A Antony Gauthier e a Carlos Figueiredo coube emprestar a “sala de partos” e apoiar a equipa de emergência médica.
“Quando chegámos, fomos diretos a casa desta família e logo a seguir chegou a equipa da VMER, que entendeu que seria mais seguro transportar a grávida para a ambulância onde o bebé nasceu. Na prática, o que nós fizemos foi dar apoio à equipa composta por médico e enfermeiro do INEM”, esclareceu.
Questionado se esta era a primeira vez que a corporação via nascer uma criança, Antony Gauthier contou que “terá sido a segunda vez que um bebé nasceu numa ambulância” dos bombeiros. Já sobre esta ocorrência, o bombeiro admite que “é dos poucos momentos positivos”.
“É uma situação que representa o oposto do que costumamos ter pela frente. Quando somos chamados, por norma, é pela negativa. Esta situação é dos poucos momentos positivos que se tem a tripular uma ambulância e é um momento único”, finalizou.