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2024: região de Viseu com três homicídios e uma tentativa. 15 casos de armas de fogo apreendidas ao longo do ano

Viseu foi um dos distritos onde a criminalidade violenta e grave mais subiu em 2023, revelou o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) apresentado em maio

 2024: região de Viseu com três homicídios e uma tentativa. 15 casos de armas de fogo apreendidas ao longo do ano
30.12.24
Jornal do Centro
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 2024: região de Viseu com três homicídios e uma tentativa. 15 casos de armas de fogo apreendidas ao longo do ano
30.12.24
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 2024: região de Viseu com três homicídios e uma tentativa. 15 casos de armas de fogo apreendidas ao longo do ano

O ano de 2024 está prestes a terminar, mas nem por isso a criminalidade deu tréguas. O presente ano termina com um homicídio na entrada principal do Palácio do Gelo, em Viseu, mas este é apenas um exemplo de crimes violentos na região.

Em fevereiro deste ano, um homem de 65 anos matou a mulher, de 72 anos, na localidade de Mazes, em Lamego. O suspeito terá depois tentado suicidar-se, tendo sido assistido pelas autoridades, ainda em estado grave, e transportado para o Hospital de Vila Real.

No início do ano já se registavam duas vítimas mortais às mãos dos maridos. O primeiro caso passou-se no mês de fevereiro (caso de Lazarim), e depois em março. No início do mês um homem de 80 anos disparou sobre a mulher, de 77, e suicidou-se de seguida. Caso passou-se em Mortágua. 

O último caso registado na região foi as agressões com uma arma de fogo que provocaram uma morte e dois feridos. Uma mulher não resistiu aos ferimentos provocados pela arma no tiroteio do Palácio do Gelo. Fonte policial adiantou que se terá tratado de um ajuste de contas entre duas famílias, uma das quais da zona de Viseu. A Polícia continua as buscas pelo principal suspeito do tiroteio. O atirador colocou-se em fuga num carro. As autoridades perseguiram um carro até à cidade do Porto, mas o suspeito não estava no interior do veículo e continua em fuga.

Tentativa de homicídio

Um homem, de 47 anos, ficou em prisão preventiva por suspeitas de tentar matar outro homem, de 48 anos. O detido desconfiava que a sua companheira tinha um amante e acabou por tentar matá-lo, com recurso a uma arma de fogo. O caso aconteceu em Tondela, a 8 de julho. Segundo a diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), o homem foi detido “pela presumível prática de um crime de homicídio, na forma tentada”. “O suspeito, inconformado, muniu-se de uma arma de fogo, surpreendeu o ofendido na rua e efetuou vários disparos, que o atingiram num membro inferior”, referia a autoridade em comunicado.

Pelo menos 15 casos de armas apreendidas

Ao longo do ano, o Jornal do Centro noticiou pelo menos 15 casos de armas de fogo apreendidas na região de Viseu.

No final do mês de janeiro, um homem de 77 anos, que colecionava armas em casa, no concelho de Cinfães, foi detido por posse ilegal das mesmas. A investigação culminou com uma busca à residência do idoso e a apreensão de dois revólveres, uma pistola com carregador e outra de alarme, bem como 44 munições de diversos calibres, 13 invólucros deflagrados e três coldres em cabedal.

Em fevereiro, um homem, de 52 anos, foi detido pela GNR em Tabuaço por posse ilegal de arma. O indivíduo tinha na sua posse uma arma de fogo que tinha sido roubada em Armamar há cerca de cinco anos.

Voltamos a Cinfães, desta vez ao mês de março, quando um homem investigado por violência doméstica foi detido com armas e droga. Os militares da GNR de Cinfães apreenderam droga, armas e munições e, segundo a força de segurança, o homem infligia “violência verbal, psicológica e física à vítima”, uma mulher de 54 anos.

A 15 de abril, um homem, de 70 anos, foi detido pela GNR por posse ilegal de arma em Moimenta da Beira. O suspeito foi apanhado após ser investigado por ameaças durante cerca de dois meses. No seguimento da ação, foi dado cumprimento a uma busca domiciliária que culminou na apreensão da arma e de 11 munições.

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a 29 de abril a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.

No mês de junho, a Polícia Judiciária investigava um alegado ajuste de contas no concelho de Vouzela que envolveu o disparo de uma arma de fogo. O caso aconteceu a 13 de junho numa estrada florestal que liga Caria ao lugar das Minas da Bejanca. No mesmo mês a GNR de Viseu deteve um homem de 67 anos por suspeita de violência doméstica. A detenção aconteceu depois de os militares terem recebido uma denúncia “a dar conta de uma alegada situação de violência doméstica”. O suspeito acabou detido e os guardas também apreenderam várias armas que o homem usava para intimidar e ameaçar a mulher, incluindo 12 armas de fogo, seis armas brancas e 141 munições de diversos calibres.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 27 anos por suspeitas de coautoria de crimes de roubo e agressões em julho. Alguns dos crimes, o assalto a uma loja e agressão à funcionária, aconteceram em Carregal do Sal. A detenção foi feita após a emissão de um mandado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Viseu. O homem era suspeito de fazer parte de uma dupla que teria cometido crimes de roubo com arma de fogo e ofensas à integridade física qualificada, em Carregal do Sal e Coimbra.

Em agosto, um homem, de 47 anos, foi detido pela GNR de Viseu e outro, de 24 anos, foi constituído arguido por posse ilegal de arma, ameaça agravada e ofensas à integridade física, no concelho de Vila Nova de Paiva. Ainda no mesmo mês, o Comando Territorial de Viseu, através do Posto Territorial de Moimenta da Beira, deteve um homem de 46 anos por posse de armas proibidas, no âmbito de um processo de violência doméstica, no concelho de Moimenta da Beira.

No mês de setembro um homem, de 36 anos, foi detido em Moimenta da Beira na posse de uma caçadeira sem documentos, depois de uma denúncia de disparos com arma de fogo. A 24 de setembro um homem, de 18 anos, foi detido por suspeitas de tráfico de droga e posse de arma proibida em Moimenta da Beira. O homem foi sinalizado pelas autoridades depois de “evidenciar um comportamento suspeito ao aperceber-se da presença da GNR”. Depois de uma revista e uma busca domiciliária foi-lhe apreendido vário material, como armas e droga. O suspeito tinha antecedentes criminais por crimes da mesma natureza. Um homem, de 38 anos, foi ainda detido pela PSP de Viseu depois de ter roubado um telemóvel e vários pertences na via pública. “O mesmo tinha na sua posse uma arma de fogo, várias peças de vestuário e outros objetos, os quais foram apreendidos”, destacava a PSP. 

Em Penedono, no mês de outubro, um homem de 73 anos foi detido pela GNR por posse ilegal de arma. O detido foi apanhado durante uma ação de patrulhamento da Guarda. Os militares detetaram na via pública o homem que “ao aperceber-se da presença da GNR evidenciou um comportamento suspeito”, explicava a força de segurança.

Já em novembro, um homem de 32 anos foi detido em Viseu na posse de vários tipos de drogas que dariam para “milhares de doses individuais” e de cerca de quatro mil euros em dinheiro. Segundo a PJ, “entre as apreensões efetuadas encontram-se cerca de quatro mil euros em dinheiro, diverso material utilizado para a pesagem e embalamento dos produtos estupefacientes, bem como armas de fogo e uma caixa de munições”.

No último mês do ano um homem de 37 anos foi detido em Nelas por posse ilegal de arma. Os militares do Núcleo de Investigação Criminal de Mangualde, da GNR, estavam a investigar um crime de ameaças com arma de fogo há cerca de três meses. A força de autoridade explica, em nota enviada às redações, que fez duas buscas domiciliárias e outras duas em veículos.

Em 2023 Viseu já registava um aumento da criminalidade violenta e grave

Viseu foi um dos distritos onde a criminalidade violenta e grave mais subiu em 2023, revelava o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), entregue a 28 de maio deste ano ao Governo. Os crimes violentos na região tinham aumentado 36,1 por cento face a 2022, passando das 158 para as 215 participações.

O RASI indicava que as subidas mais relevantes no capítulo da criminalidade grave e violenta eram a extorsão, que apresentava uma subida de 25,8%, para o rapto sequestro e tomada de reféns (+22%), para a resistência e coação sobre funcionário (+13,2%), roubo por esticão (+7,7%) e roubo na via pública (+0,8%).

O documento precisava que os crimes de roubo, nas diferentes formas, eram responsáveis por 64% do total das ocorrências violentas e graves registadas.

As maiores descidas verificaram-se no roubo em residência (-15,3%), violação (-4,8%), outros roubos (-4%) e homicídio voluntário consumado (-7,2%).

A criminalidade violenta e grave subiu no ano passado nos distritos da Guarda (68,3%), Bragança (+54,3%), Viseu (+36,1%) e Setúbal (+26,6%), enquanto as descidas ocorreram em Castelo Branco (-29,1%), Região Autónoma da Madeira (-17,8%), Santarém (-14,4%) e Leiria (-6,1%).

No âmbito da criminalidade geral, a violência doméstica é o crime que continua a apresentar maiores índices de queixas, apesar de ter registado uma ligeira descida de 0,1% no ano passado.

Os crimes participados às polícias que mais subiram em 2023 foram o abuso de cartão de garantia ou de crédito (+67%), outras burlas (+39%), tráfico de droga (+20,1), furto em edifício comercial ou industrial sem arrombamento, escalamento ou chaves falsas (+16,7%) e furto de oportunidade de objeto não guardado (+13,4%).

O furto em residência com arrombamento, escalamento ou chaves falsas (-11,2%) e furto em veículo motorizado (-6,8%) foram os crimes que mais desceram no ano passado.

O RASI de 2023, disponível na página do Governo na Internet, refere que o crime de furto, nas suas diversas formas, representa 24,5% do total da criminalidade participada, que registou uma tendência de descida até 2021 e com inversão de subida nos anos seguintes.

O documento destacava ainda os crimes que aumentaram em resultado da “proatividade policial”, como detenção ou tráfico de armas proibidas (+10,6%), condução com taxa de álcool (+9,3%), condução sem habilitação legal (+9,2%), resistência e coação sobre funcionário (+13,2%) e desobediência (+18,3%).

 2024: região de Viseu com três homicídios e uma tentativa. 15 casos de armas de fogo apreendidas ao longo do ano

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