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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A Câmara de Mortágua adjudicou recentemente a obra de reconstrução e ampliação da antiga escola primária da vila, que será transformada num edifício de habitação acessível. O investimento ronda o 1 milhão de euros e tem um prazo de execução de 365 dias (um ano), anunciou a autarquia.
O objetivo é construir 10 apartamentos – oito T2 e dois T1 nos edifícios da antiga escola e cantina – para arrendamento a custos acessíveis. O investimento resulta de uma candidatura ao Programa Habitação a Custos Acessíveis e conta com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O contrato com a empresa adjudicatária deverá ser assinado nos próximos dias, prevendo-se que a obra possa iniciar entre o final deste ano e o início de 2025, adiantou em comunicado o município.
Segundo a autarquia, o investimento na requalificação da antiga escola primária de Mortágua “corresponde apenas a uma parte do que está previsto realizar no concelho no âmbito da criação do Parque Público de Habitação” no concelho, para a qual conseguiu um financiamento de 3,5 milhões de euros.
A Câmara também apresentou uma candidatura para a construção de 24 novos fogos numa bolsa de terrenos em Mortágua e outra ao programa 1.º Direito, com o objetivo de avançar para a reabilitação de mais de 20 habitações no concelho.
“Este investimento, com uma dinâmica predominantemente dirigida à reabilitação, vai permitir dar resposta a situações de habitação degradada, melhorando as condições de vida das famílias que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação condigna”, defende o município.
Entretanto, foram concluídas as empreitadas de reabilitação e reconversão das antigas escolas primárias de Almacinha e do Freixo para situações de alojamento urgente e temporário, num investimento de 254 mil euros apoiado pelo PRR.
O presidente da Câmara, Ricardo Pardal, diz que, com estes projetos, a autarquia está a contribuir para “aumentar a disponibilidade de habitação, direcionada sobretudo para o arrendamento a custos acessíveis e para os casais jovens, a incentivar a um maior dinamismo nesta área, e a promover a reabilitação urbana”.
“Temos um Parque Industrial muito dinâmico e que vai crescer ainda mais com a 2ª fase da ampliação a iniciar em 2025, e a disponibilidade de habitação é crucial para fixar pessoas e quadros qualificados. A habitação é uma preocupação e ao mesmo tempo uma aposta da Câmara Municipal, na medida em que consideramos que se trata de um investimento estratégico para o desenvolvimento sustentável do concelho”, remata o autarca.