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Foi num dérbi português que a história se começou a contar. As equipas femininas de Benfica e Sporting jogavam no Estádio da Luz por uma vaga nas meias finais da Taça de Portugal. Mas foi Catarina Campos, a árbitra jogo, que é natural de Viseu, a ficar na memória de um jogo que teve mais de 15 mil adeptos nas bancadas.
Um desses adeptos perto do intervalo sentiu-se mal e foi assistido pelas equipas médicas de águias e leões. Depois de assistirem o adepto e ao regressarem ao relvado, a árbitra viseense, decidiu reconhecer-lhes o gesto, exibindo um cartão branco a ambas as equipas médicas. O estádio aplaudiu e também reconheceu a prontidão no socorro.
Catarina Campos tem 37 anos e é árbitra de Primeira Categoria Nacional, na Associação de Futebol de Lisboa. Recebeu, também, as insígnias FIFA, tendo o estatuto de árbitra internacional.
Foi a primeira vez que um cartão branco foi mostrado num jogo de futebol profissional. E tal facto foi noticiado além fronteiras. Recorde-se que o cartão branco foi introduzido em 2018 pela Federação Portuguesa de Futebol e tem como objetivo enaltecer comportamentos relevantes de fair play. E não são apenas os atletas a poder merecer tal distinção.
O cartão branco pode ser mostrado a treinadores, dirigentes, público e outros agentes desportivos. Este foi uma iniciativa lançada em 2015 pelo Instituto Português do Desporto e Juventude que o futebol abraçou anos mais tarde.