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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira
A Ardemente apresenta até ao final do ano seis “pontos de vista” sobre figuras tão diversas como as Doce, Almada Negreiros, Marilyn Monroe ou Judy Garland, anunciou hoje a companhia.
A Ardemente aproveitou a expressão POV, da sigla do inglês ‘point of view’, cuja tradução é pontos de vista, “amplamente utilizada” nas redes sociais, para fazer nascer o projeto que coloca “diferentes intervenientes culturais” a criarem uma performance sobre “uma figura ou alguém que tenha sido referência” na sua vida.
A explicação foi dada aos jornalistas pelos mentores e coordenadores do projeto que, também eles, integram o elenco de seis personalidades a criarem a performance como Gabriel Gomes, Roberto Terra e Emanuel Santoz, da Ardemente.
Assim, em 20 de junho os jardins da Casa do Miradouro acolhem a apresentação dos convidados The Cursed Assembley sobre Herculine Barbin, com base em “Os diários de Herculine/Abel Barbin”, editados em 1978.
Em julho (dias 19 e 20), na sede da companhia, Roberto Terra dá o seu “ponto de vista” de Judy Garland, com a apresentação “69”, em que explora a sua vida e morte e “a forma como se relaciona com o movimento de libertação ‘queer’” em todo o mundo.
Vitor Freitas, da Ardemente, vai ao mesmo espaço, na Travessa de São Lázaro, em setembro (27), para “explorar a vida e obra” de Almada Negreiros, a partir do poema “A cena do ódio” com atenção à “multidisciplinaridade como elemento de mudança”.
Em outubro (18), a sede da companhia acolhe “Que-pop?”, de Gabriel Gomes, que encontrou na banda sul coreana Super Pop uma forma de “descobrir e explorar “a sua orientação sexual, assim como a massificação e ocidentalização da cultura pop”.
A convidada Ana Lopes expõe “A smile is the best makeup a girl can wear” na Casa da Ribeira, entre 09 e 30 de novembro, sobre Marilyn Monroe, abordando a endometriose, doença que afeta a fotógrafa e “que se acredita” também teria a atriz.
Emanuel Santoz criou “Vou dar uma volta” em que explora as relações afetivas, com base na que tem com a sua mãe, que foi “muito marcada” pela banda feminina portuguesa das Doce e que será apresentada e, dezembro (13 e 14).
Os espetáculos que têm duas apresentações, esclareceram, “é uma para o público em geral e outra para público escolar”, já que o projeto contou com o Agrupamento de Escolas Grão Vasco e com a Escola Secundária Alves Martins.
Apoiados financeiramente pela Direção-Geral das Artes (DGArtes) e pela Câmara Municipal de Viseu, na apresentação, hoje, contou com a vereadora da Cultura, Leonor Barata, que destacou “a criação, programação e vertente formativa” da companhia Ardemente.
“São pequenos formatos que ocupam uma série de tempo e que multiplicam a oferta e, ao mesmo tempo, trabalham um património comum, como são estes nomes, e que é redistribuído e reanalisado nesta ótica contemporânea”, salientou Leonor Barata.