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Um grupo de arqueólogos fez recentemente trabalhos arqueológicos no concelho de Carregal do Sal no Dólmen de Troviscos 1, no Monumento da Víbora e nas Gravuras de Arte Rupestre de Cabriz, tendo sido coordenados pelos investigadores José Ventura e Telma Ribeiro.
Os arqueólogos conseguiram reconstituir a estrutura tumular do Monumento da Víbora, cuja construção remonta ao período final da época do Bronze, há cerca de 3.000 anos. No Dólmen de Troviscos 1, foi possível “reconhecer parte da estrutura da câmara megalítica e identificar diversos elementos com vestígios de pinturas no seu interior”, revela em comunicado a Câmara de Carregal do Sal.
A conclusão desta intervenção “permite ter sido dado mais um importante passo rumo ao conhecimento das comunidades pré-históricas que passaram e habitaram” Carregal do Sal, acrescenta o município.
Já em Cabriz, foram iniciados os trabalhos de levantamento fotogramétrico e topográfico das gravuras com a participação dos alunos das Universidades de Lisboa e de Bournemouth, no Reino Unido.
Além disso, uma equipa da Universidade de Bournemouth, dirigida pelos professores Fábio Silva e Sarah Elliott, procedeu à recolha de amostras botânicas em diversos sítios do concelho com vista à criação de uma coleção de referência na área da biodiversidade vegetal. O mesmo trabalho também tem sido Arqueólogos ingleses estudam Orca da Lapa do Lobo, em Nelas.
O objetivo é ajudar na identificação de espécies de plantas “passíveis de serem observadas em qualquer registo arqueológico datado”.
“Trata-se de uma etapa associada a um projeto de investigação internacional, que pretende reconstituir o coberto vegetal existente na época em que as comunidades pré-históricas construíram e utilizaram os monumentos megalíticos do concelho”, explica a Câmara de Carregal do Sal.
A investigação procura também compreender como os antepassados se integraram e interagiram com o meio ambiente e como foram afetados pelas alterações climáticas nos últimos 5.000 anos.