No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
O Mundo e a Sociedade em que vivemos está em crise? Espero bem que sim, pois é
através delas que o mundo e o ser humano vão avançando, AO LONGO DO TEMPO.
A idade, tem-me aliviado a consciência, cada vez menos preocupado e mais compreensivo para com as minhas dúvidas e ignorâncias, que se vão acumulando, cada
vez mais aliviado pela falta de certezas ou soluções mágicas para todos os problemas, e,
a vida passada, foi substituindo estas dúvidas e preocupações, por um suave sentimento
de compreensão e tolerância para os problemas com que me vou deparando, uma
melhor aceitação do outro, o que, acompanhado por uma boa dose de otimismo, me
traz a convicção de que as crises vão continuar, mas vamos encontrar soluções ainda
que não do agrado de todos.
Afinal, ao longo dos últimos milénios ou mesmo séculos ultrapassamos crises bem piores, de natureza bélica, económica, sanitária, etc. Talvez o importante seja tentarmos respeitar o outro e as suas ideias, e ser intransigente e fiel, aos nossos princípios éticos.
No que se refere à comunicação social, as mudanças na minha geração foram vertiginosas, desde o Jornal, que poucos liam porque eram analfabetos, e por tal não leitores, ao Rádio, ouvido por muitos que o rodeavam, autêntica caixa mágica de onde saiam noticias, quantas vezes clandestinas e Radionovelas, e, depois a Televisão em casas abastadas ou locais públicos, a preto e branco na cor e na qualidade da informação.
Agora, a comunicação no bolso, rápida, disseminada, abundante até á náusea, e manipulada. As ideias e as ideologias foram substituídas por mensagens e/ou noticias vindas sabe-se lá de onde. E para o cidadão comum a dificuldade está em saber onde está a verdade e que verdade, pois que a manipulação vem de onde menos se espera.
Assim a Informação Local pode e deve ser um reduto, onde Talvez possamos encontrar menos enviesamento, pela proximidade quási pessoal, entre o emissor e o recetor, e onde por tal a mentira tem perna mais curta, e, talvez por tal permitir a expressão de ideias e ideologias, para além da atual predominante de que é a de “estar ou ser contra”.
Vida longa, coragem e resiliência ao nosso “CENTRO”, que lhe permitam desempenhar as suas importantes funções sociais, até porque o passado bem longo e sólido, augura um futuro otimista. Parabéns a todos que permitiram ao longo destes anos aqui chegar.
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos